Viagem E Etnografia
Mostrando 1-12 de 22 artigos, teses e dissertações.
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1. Notas sobre etnografia em Mário de Andrade
RESUMO Abordamos o tema da etnografia na vida e na obra de Mário de Andrade, começando por seu apoio a atividades etnográficas quando diretor do Departamento de Cultura de São Paulo, como ocorreu com as duas viagens de Claude e Dina Lévi-Strauss ao Mato Grosso e Amazônia (1936 e 1938), com a Missão de Pesquisas Folclóricas ao Nordeste (1938), e com a
Estudos Avançados. Publicado em: 2022
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2. Os bumbás da Amazônia: literatura, etnografia e folclorização dos cordões de boi nas versões de intelectuais modernistas (1927-1943)
RESUMO O artigo aborda intercâmbios entre intelectuais do Norte e do Nordeste do Brasil, direta ou indiretamente ligados ao estudo do boi bumbá, como pauta da pesquisa folclórica promovida por Mário de Andrade. São analisadas obras de escritores baseados no Pará nos anos de 1920 e 1930 dedicadas ao que concebiam como folclore amazônico, bem como carta
Topoi (Rio de Janeiro). Publicado em: 2022
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3. Queixas e benefícios associados ao trabalho embarcado: relatos on-line de trabalhadores de cruzeiros marítimos
Resumo Introdução: as pesquisas brasileiras sobre condições do trabalho embarcado abordam sobretudo o trabalho offshore, em plataformas marítimas. Estudos sobre a qualidade de vida dos trabalhadores de cruzeiros marítimos são pouco encontrados, provavelmente devido às dificuldades de acesso a essa atividade. Objetivo: identificar e descrever cond
Rev. bras. saúde ocup.. Publicado em: 21/09/2018
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4. Charles Wagley: sua carreira, seu trabalho, seu legado
A obra de Charles Wagley se situa na tradição estabelecida por Franz Boas, e mais ainda por Ruth Benedict e Ruth Bunzel. Sua carreira etnográfica começou na comunidade de Santiago Chimaltenango, nas montanhas da Guatemala, em 1937. Logo depois, mudou o foco para o Brasil, onde fez sua primeira viagem de campo (1939-1940), entre os Tapirapé. As diversas
Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi. Ciênc. hum.. Publicado em: 2014-12
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5. Diálogos intermídias, ou política de identidades em sala de aula
Este artigo reflete sobre uma experiência didática com alunos de Letras, a quem ministrei, no Rio de Janeiro, a disciplina Diálogos Intermídias, em 2011. Partindo do princípio de que as palavras significam porque podem se descontextualizar (BAUMAN & BRIGGS, 1990) ou se deslocar de seus contextos "originais" (DERRIDA, 1977) - isto é, significam porque v
Trab. linguist. apl.. Publicado em: 2013-06
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6. Entre idas e vi(n)das : transformações e continuidades em um bairro rural no Sul de Minas Gerais a partir das experiências de mobilidade / Among comings and goings : changes and continuites in a rural district in sourtherm Minas Gerais from the experiences of mobility
O presente texto tem por objetivo abordar um processo de reconfiguração de um bairro rural em Poços de Caldas, Minas Gerais, a partir das trajetórias de migração internacional de alguns de seus habitantes. Estes migraram para a Itália, com o intuito de conseguirem a cidadania italiana. Após oito meses da primeira viagem para a Itália, já com o pass
IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia. Publicado em: 17/04/2012
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7. Narrativas de viagem: escritos autorais que transcendem o tempo e o espaço
Este trabalho mapeia o universo das narrativas de viagem, de suas origens na literatura e, após a consolidação do jornalismo no século 19, na produção dos jornalistas-escritores que se dedicaram à prática, em particular no livro-reportagem, tendo por base a pesquisa bibliográfica. O trabalho objetiva resgatar a trajetória do gênero a partir de Hom
Intercom: Revista Brasileira de Ciências da Comunicação. Publicado em: 2012-06
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8. O OLHO DO ETNÓGRAFO
Resumo: O artigo propõe uma leitura do texto do escritor e antropólogo Michel Leiris (1901-1990), "L'œil de l'ethnographe (à propos de la Mission Ethnographique Dakar-Djibouti)", publicado na revista Documents (1930, 7), e escrito pouco antes de sua primeira viagem de campo à África, quando ele integra a Missão Etnográfica e Linguística Dacar-Djibou
Sociol. Antropol.. Publicado em: 2011-11
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9. Ethnographic journey to the Northeast of Brazil - a cultural critique of MÃrio de Andrade / Viagem EtnogrÃfica ao Nordeste do Brasil - a crÃtica cultural de MÃrio de Andrade
A dissertaÃÃo interpreta o diÃrio "Viagem EtnogrÃfica", escrito pelo paulista MÃrio de Andrade durante sua viagem à regiÃo Nordeste entre 1928 e 1929 e publicado postumamente no livro O Turista Aprendiz, com o objetivo de analisar qual imagem o escritor constrÃi da regiÃo visitada. O diÃrio à lido a partir da teorizaÃÃo do autor em suas "estÃti
IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia. Publicado em: 16/12/2010
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10. Os estudos etnográficos no Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (1840-1860): história, viagens e questão indígena
O artigo aborda a etnografia do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB) em meados do século XIX, dando destaque à produção etnográfica do sócio da instituição, Antônio Gonçalves Dias. Chama a atenção para alguns aspectos que caracterizaram os estudos indígenas do momento: a visão dicotômica entre índios do passado e índios do pr
Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi. Ciências Humanas. Publicado em: 2010-08
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11. The world is going: an ethnography of Calon and its relations with the Brazilians / O mundo passa. Uma etnografia dos calon e suas relações com os brasileiros
Esta tese é uma etnografia de uma rede de parentes de ciganos Calon que se espalha por todo o estado de São Paulo. O intuito é compreender como vivem esses Calon, e, mais especificamente, como criam socialidade no mundo dos brasileiros. O cotidiano calon é englobado por uma noção fundamental que diferencia calons e gadjes (não ciganos): a vergonha - u
Publicado em: 2010
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12. Turismo, entre consumo e contemplação : estudo qualitativo sobre as viagens turísticas na contemporaneidade / Tourism between consumption and contemplation:qualitative studies on the trips travel in contemporary
Mediante o panorama sociocultural do fenômeno turístico contemporâneo observa-se uma realidade preocupante: o principal ator é o homem que consome, e não o que explora. Considerando que as viagens turísticas nas sociedades pré-industriais tinham um significado de desbravamento, contemplação e com foco na experiência em si, vislumbra-se hoje uma ten
Publicado em: 2010