Movimentos Literarios
Mostrando 1-12 de 30 artigos, teses e dissertações.
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1. La Habana como entre-lugar: Dazra Novak en la ciudad
Resumo A configuração recente da cidade de Havana nos textos literários de jovens narradores cubanos pode ser pensada a partir do entre-lugar (Homi Bhabha, 2007), dos movimentos de desterritorialização / reterritorialização (Deleuze e Guattari, 2004) e mesmo do não local (Augé, 2002). Este texto tem como linha fundamental de discussão a análise da
Alea: Estudos Neolatinos. Publicado em: 2022
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2. “A crítica se surpreende, a ciência compreende”: os impasses da crítica literária no formalismo russo
RESUMO O presente artigo tem por objetivo discutir o nascimento da moderna teoria literária, considerando a Escola Formal como ponto de partida da constituição dos estudos literários como disciplina autônoma. Os primeiros movimentos dos teóricos do Formalismo buscaram compor um corpo conceitual próprio e entender o fenômeno literário como algo emanc
Rev. Bras. Lit. Comp.. Publicado em: 2021-04
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3. ENTRE A CRÍTICA GENÉTICA E A CRÍTICA LITERÁRIA, A PROPÓSITO DE UMA EDIÇÃO ELETRÔNICA DE ESAÚ E JACÓ
Resumo A crítica genética e a crítica literária têm, até agora, sido vistas como dois modos diferentes de olhar para os textos. Enquanto os críticos literários interpretam o texto, isto é, o resultado do processo de escrita, a crítica genética concentra a sua atenção no acto de escrita de um autor, sem refletir sobre as consequências que o proc
Machado Assis Linha. Publicado em: 2020-04
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4. Entrevista com Ottmar Ette
Resumo A entrevista com o Ottmar Ette, Catedrático de Literatura Comparada e Línguas Românicas, foi realizada na Universidade de Potsdam em 2018 e teve por objetivo expor as ideias do professor acerca de diferentes abordagens teóricas trazidas pelo estudioso em suas obras. Os questionamentos tratam do contexto contemporâneo, da mobilidade nos dias atuai
Alea. Publicado em: 11/11/2019
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5. A literatura movente de Chimamanda Adichie: póscolonialidade, descolonização cultural e diáspora
“A literatura movente de Chimamanda Adichie é um livro que, ao trazer uma análise da prosa da escritora que dá nome ao título, explica por que ela tem sido lida e aclamada mundialmente: as temáticas, personagens e enredos de Adichie criam identificação profunda com leitoras e leitores de diversas culturas. Cláudio R. V. Braga perpassa as narrativas de Adichie, principalmente o romance Americanah, discutindo o papel da mulher na atualidade, baseando-se sobretudo na personagem Ifemelu. Quais são as expectativas, angústias e vivências dessa jovem mulher africana, negra e imigrante, oriunda de um país pós-colonial? Existe livre-arbítrio ou as circunstâncias determinam a vida? Qual a relação entre o presente e o passado pós-colonial de pessoas cujos países passaram pelo trauma da colonização europeia? O autor também se dedica à questão da mobilidade humana contemporânea, concebida literariamente por Adichie. Para isso faz uso da teoria da diáspora para abordar a prosa adichieana e questionar: como se dá a tensão entre experiências positivas e negativas vividas pelas pessoas que imigram? Como a mobilidade e sua representação literária influenciam no processo de descolonização cultural do indivíduo pós-colonial? Esses são alguns questionamentos encontrados neste livro, sobre os quais o autor discorre a partir de teorias selecionadas, mas sobretudo à luz da literatura de Adichie. A literatura e os estudos literários constituem formas de se pensar e compreender o que se passa ao nosso redor. Este livro é uma contribuição nesse sentido: o autor Cláudio R. V. Braga investiga a prosa de Chimamanda Adichie, escritora contemporânea globalmente conhecida, propondo uma perspectiva de mundo caracterizada pela pós-colonialidade, que é uma condição dos dias de hoje, perpassada por processos complexos de descolonização cultural e de mobilidade humana em escala global. No decorrer da investigação, percebe-se que a literatura de Adichie é “”movente””, segundo o autor, porque, além de representar um mundo de movimentos incessantes, ela também é agente dessa mobilidade, configurando-se em uma intervenção concreta com o poder de mobilizar e, portanto, mudar pensamentos e atitudes na direção da chamada descolonização cultural.”
Autor(es): Braga, Cláudio R. V.
Editora UnB. Publicado em: 2019
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6. Entre palavras e armas: literatura e guerra civil em Moçambique
"Guerra de agressão", "guerra de desestabilização", "guerra civil", "guerra dos dezasseis anos": o conflito bélico que se alastrou por Moçambique entre 1976 e 1992 recebeu diversos nomes e abordagens. Nesta obra, a crítica literária é o princípio investigativo sobre o qual a linguagem estética e tal conflito podem ser analisados como experiências sociais distintas, mas intrinsecamente entrelaçadas. Por isso, este não é um trabalho de verificação de como existe um conteúdo histórico que é ficcionalizado em maior ou menor grau por uma literatura mais ou menos comprometida, mas antes objetiva, sim, perceber como certas estruturas estéticas apresentam composições específicas que, se analisadas literariamente, e posteriormente interpretadas historicamente, expõem visões críticas e manifestações sociais que se colocam em articulação com hegemonias que disputam o poder sobre uma sociedade. Assim sendo, como obras literárias que elegeram a guerra como tema podem contribuir para uma abordagem contemporânea do conflito que considere a compreensão e adesão das populações afetadas? Entre palavras e armas: literatura e guerra civil em Moçambique é totalmente baseado nesta primeira inquietação. Por isso se compõe como uma crítica comparada e histórica de dois romances que tratam da guerra pós-independência: Os sobreviventes da noite (2008), do escritor Ungulani Ba Ka Khosa, e Neighbours (1995), da escritora Lilia Momplé. O trabalho é dividido em dois movimentos: no primeiro, a crítica se desenvolve através da análise literária das configurações estéticas dos romances, de modo que seja possível delinear hipóteses comuns e diferenciais de leitura para ambos; o segundo movimento trata de tomar as hipóteses de leitura e buscar interpretá-las historicamente, com o apoio de um diálogo interdisciplinar entre os estudos literários e a historiografia, a sociologia, a antropologia, a economia e a ciência política de Moçambique.
Autor(es): Souza, Ubiratã
Editora UFABC. Publicado em: 2017
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7. O novo comparatismo e o contexto latino-americano
Resumo Levando-se em conta o que hoje se entende por “novo comparatismo” – isto é, uma Literatura Comparada que não se atém apenas aos estudos de caráter binário entre obras, autores e movimentos literários, nem ao cânone da tradição ocidental, mas que se encontra aberto a todo tipo de expressão literária e cultural e a outras áreas do conh
Alea. Publicado em: 2016-08
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8. O romance-folhetim de Camilo Castelo Branco e Eça de Queirós / The roman feuilleton of Camilo Castelo Branco and Eça de Queirós
O presente estudo tem como objetivo a aproximação de dois escritores praticamente contemporâneos, Camilo Castelo Branco e Eça de Queirós, usualmente afastados em manuais de literatura e até mesmo no ensino universitário por serem classificados como pertencentes a dois movimentos literários antagônicos. Através da perspectiva do comparatismo histór
IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia. Publicado em: 01/06/2012
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9. Geo-grafias da comunidade: investigações a partir do excesso da vida e a margem da multidão
O presente trabalho tem como objetivo pensar a questão geográfica em sua especificidade no campo literário como articuladora de um pensamento comunitário espacial a partir de uma leitura cerrada de duas obras seminais portuguesas, o Livro do Desassossego, de Fernando Pessoa, e Os Passos em Volta, de Herberto Helder. Compreendendo o espaço literário com
IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia. Publicado em: 31/05/2012
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10. Um diálogo cultural: Tarsila do Amaral
Tarsila do Amaral foi, desde tenra idade, educada em um ambiente no qual a cultura francesa fazia parte dos hábitos e costumes da família, mesmo residindo numa fazenda cafeeira no interior do Estado de São Paulo. Quando adulta, aprimorou a sua formação intelectual e artística em terras francesas, precisamente na capital, Paris, no auge das vanguardas e
IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia. Publicado em: 28/02/2012
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11. Os labirintos fantásticos de Clarice Lispector e Alice Munro
Clarice Lispector e Alice Munro são duas importantes escritoras em seus países. No Brasil Clarice Lispector começou a publicar na década de 1940, participando da frente de transformação da escrita brasileira após a primeira onda do Modernismo. Sua escrita intimista cria mistérios existenciais que desafiam categorizações fáceis. Por sua vez, no Can
IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia. Publicado em: 28/02/2012
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12. Sertões do mundo, uma epistemologia
A ideia de sertão é bastante difundida nas imagens do senso comum, dos saberes populares, das ciências, das artes verbais, da literatura, do cinema, das partes plásticas, da música, dentre muitos outros saberes., O conceito de sertão, entretanto, salvo do ponto de vista físico, é pouco estudado. As imagns do sertão, dispersas nos mais diversos saber
IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia. Publicado em: 26/08/2011