Escritores Brasileiros
Mostrando 13-24 de 104 artigos, teses e dissertações.
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13. Rastros do Cisne Preto: Lino Guedes, um escritor negro pelos jornais (1913-1969)
Resumo Discuto, neste artigo, aspectos da trajetória de ativismo intelectual e literário do escritor negro paulista Lino Guedes. Baseado em fontes de jornais e no mapeamento inicial de sua produção literária, busco entender como o autor figurou no debate público sobre o negro em São Paulo no pós-Abolição. Dada a pouca produção analítica específ
Estud. hist. (Rio J.). Publicado em: 2017-12
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14. Sociabilidades, edição, educação: o Annuário Brasileiro de Literatura como projeto educativo (1937-1944)
RESUMO Este artigo se propõe a analisar o periódico Annuário Brasileiro de Literatura (ABL), publicado entre 1937 e 1944, como lugar de sociabilidade e órgão de educação da intelectualidade brasileira. O ABL se constituiu, no período, num dos mais importantes e influentes periódicos brasileiros. No texto, buscamos mostrar que ele fazia parte de um i
Educ. rev.. Publicado em: 2017-09
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15. ENTRE O PRIVADO E O PÚBLICO: ALUÍSIO AZEVEDO E AS CARTAS DE GIOVANI
Resumo Em junho de 1882, Aluísio Azevedo publica, na Gazetinha, duas cartas dirigidas a Giovani, pseudônimo de um leitor (talvez Machado de Assis) que criticara Memórias de um condenado, folhetim impresso por aquele jornal. A Gazetinha não disponibiliza as cartas originais, e o nome de seu autor permanece sem identificação, sugerindo a aspiração de G
Machado Assis Linha. Publicado em: 2017-08
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16. Quarenta anos do Quarenta clics em Curitiba, de Leminski e Pires
resumo Quarenta clics em Curitiba, publicado em 1976, é um raro, quase sem precedentes, exemplo de fotolivro de literatura brasileira. Realizado colaborativamente por Paulo Leminski e Jack Pires, o exemplar não aparece em qualquer antologia dedicada ao gênero “fotolivro”, nem é mencionado como projeto de livro de artista (artistic book) em publicaç�
Estud. Lit. Bras. Contemp.. Publicado em: 2017-08
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17. A lição dos mestres: os parnasianos na biblioteca de Mário de Andrade
RESUMO Em 1921, Mário de Andrade publica, no Jornal do Comércio, em São Paulo, “Mestres do passado”, série de artigos dedicada à análise dos principais parnasianos brasileiros, estudo aprofundado, longo, análise minuciosa que firma um leitor aplicado, capaz de discorrer sobre características dos poemas, de tecer comparações entre autores, pront
Estud. av.. Publicado em: 2017-05
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18. Mário de Andrade e a especificidade do gênero epistolar: o esboço de uma teoria
RESUMO A correspondência do escritor Mário de Andrade foi a mais representativa do século XX. Mário em seu exercício epistolar ou, melhor dizendo, em sua intermediação entre teoria e práxis, mesmo de forma pouco sistematizada, esboça os contornos de uma teoria sobre o gênero epistolar, discute a especificidade do gênero, o seu trânsito pela esfer
Rev. Inst. Estud. Bras.. Publicado em: 2016-12
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19. O romance de Ricardo Lísias: janelas escancaradas para o sujeito hipermoderno
Resumo: A partir da análise dos romances de Ricardo Lísias e da sua produção autocrítica, este trabalho busca entender algumas relações entre a literatura de autoficção e a publicização do sujeito autor imerso no universo midiático. Partindo de uma revisão bibliográfica que conceitua os objetos aqui circunscritos e de uma apreciação anterior
Let. Hoje. Publicado em: 2016-12
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20. Sérgio Milliet: Críticas a Anita Malfatti
RESUMO A pintura de Anita Malfatti foi comentada por diversos escritores, destacando-se entre eles Mário de Andrade, amigo que sempre a defendeu no âmbito do modernismo no Brasil, em críticas publicadas ou em cartas. Além de Mário de Andrade e de Oswald de Andrade, outro escritor que avaliou a produção da artista foi Sérgio Milliet, figura muito sign
Rev. Inst. Estud. Bras.. Publicado em: 2016-04
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21. A prestidigitação do tradutor: Robert L. Scott-Buccleuch como leitor não confiável de Dom Casmurro
Resumo A tradução inglesa de Dom Casmurro de Robert L. Scott-Buccleuch é notória por excluir nove dos 148 capítulos originais. Quando chegou à luz essa imposição editorial, os estudiosos reagiram vigorosamente contra ele, por condensar um dos livros mais celebrados de um dos escritores brasileiros mais consagrados. A exclusão de nove capítulos, por
Machado Assis Linha. Publicado em: 2015-12
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22. "Nós somos machistas": entrevistas com escritores/as brasileiros/as
Este dossiê reúne seis conversas com escritores(as) brasileiros(as) levadas a cabo no âmbito da Feira do Livro de Frankfurt em 2013: Ana Paula Maia, Beatriz Bracher, Bernardo Ajzenberg, Carola Saavedra, Ferréz, Luiz Ruffato e Marcelino Freire. As primeiras questões das entrevistas centram-se em assuntos relacionados com os estudos de gênero, nomeadamen
Estud. Lit. Bras. Contemp.. Publicado em: 2015-06
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23. Quarenta anos retratando a deficiência enquadres e enfoques da literatura infantojuvenil brasileira
Trata-se de pesquisa que analisou, segundo os pressupostos da Escola Francesa de Análise do Discurso, cento e cinquenta livros infantis, editados nos últimos quarenta anos, que retrataram a deficiência. Constatou-se que os livros das décadas de 1970 e 1980 eram de escritores profissionais e mais independentes ideologicamente. Autores brasileiros, que a p
Rev. Bras. Educ.. Publicado em: 2015-03
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24. Estudos de literatura e imprensa
Escritos em diferentes momentos e circunstâncias da carreira do pesquisador Alvaro Santos Simões Junior, este conjunto de dez ensaiostrata da produção, circulação e recepção de obras literárias no Brasil a partir do fim dos anos 1800. O primeiro texto reconstrói o ambiente em que, na virada século 19 para o século 20, da Monarquia para a República, do trabalho escravo para o livre, surgiram novas condições para o trabalho intelectual. O texto seguinte fala de uma modalidade bem-sucedida de atuação profissional dos escritores daquele período - as revistas de ano. Enquanto os romancistas seguiam os passos de Émile Zola e Eça de Queiroz, utilizando linguagem depurada, os “revisteiros” aderiam à metalinguagem e à paródia, e abusavam da fantasia, incorporando os variantes regionais e sociais. O terceiro e o quarto ensaios ainda olham para aquele momento histórico. Analisam, respectivamente, romances naturalistas brasileiros e notícias a respeito da morte de Zola, oferecendo, ambos, uma ideia de como era complexa relação dos intelectuais brasileiros com os amados e, eventualmente, odiados mestres europeus. O texto seguinte trata da literatura paradidática da Primeira República, à qual se dedicaram sistematicamente vários escritores daquele período. Os três ensaios subsequentes resultaram de investigação do autor sobre a repercussão do Simbolismo nos periódicos brasileiros e revelam a importância da imprensa periódica para a divulgação e circulação das obras literárias: o primeiro analisa um hebdomadário dirigido de 1893 a 1895 por Artur Azevedo; o segundo examina a atuação de Medeiros e Albuquerque como crítico literário do vespertino A Notícia de 1897 a 1905; o último aborda as intervenções do jovem Paulo Barreto, redator da Cidade do Rio, jornal de José do Patrocínio, contra o Simbolismo brasileiro na virada do século. O penúltimo estudo da coletânea reflete sobre a obra de Ana Cristina Cesar, autora mais representativa da “geração mimeógrafo”, que criou em pleno regime militar um circuito independente de produção e circulação de obras literárias. Encerra o volume um ensaio sobre a obra de Menalton Braff direcionada ao público jovem.
Autor(es): Simões Junior, Alvaro Santos
Editora UNESP. Publicado em: 2014