Mário de Andrade e a especificidade do gênero epistolar: o esboço de uma teoria
AUTOR(ES)
Bettiol, Maria Regina Barcelos
FONTE
Rev. Inst. Estud. Bras.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2016-12
RESUMO
RESUMO A correspondência do escritor Mário de Andrade foi a mais representativa do século XX. Mário em seu exercício epistolar ou, melhor dizendo, em sua intermediação entre teoria e práxis, mesmo de forma pouco sistematizada, esboça os contornos de uma teoria sobre o gênero epistolar, discute a especificidade do gênero, o seu trânsito pela esfera do literário e aconselha ainda os jovens escritores brasileiros a começar o seu ingresso no mundo das letras pelo texto epistolar. A concepção de gênero epistolar de Andrade se inscreve numa noção mais ampla que entende o epistolar como um gênero híbrido propício à eclosão de outras formas literárias devendo, portanto, ser praticado por todos os nossos escritores e pensado igualmente como um gênero de vital importância para compreendermos o processo de formação da Literatura Brasileira.
ASSUNTO(S)
gênero epistolar história especificidade hibridismo literatura brasileira
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