Wittgenstein e a concepção agostiniana da linguagem

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2007

RESUMO

As reflexões desse trabalho de modo geral perpassam quatro autores - Santo Agostinho, Frege, Wittgenstein e Shibles - abordando a questão da linguagem e de modo estrito apenas dois (Santo Agostinho e Wittgenstein) que são as duas principais referências na discussão sobre a linguagem no que se refere ao campo delimitado para a nossa pesquisa. Dessa forma, Frege representa nesse trabalho um pensamento de transição de um pensamento agostiniano para Wittgenstein, enquanto que a reflexão de Shibles representa uma posição de conseqüências da contribuição da filosofia wittgensteiniana. Santo Agostinho, no De Magistro, apresenta uma linguagem ostensiva, ou seja, aquela que tem por finalidade designar objetos; Frege, em Lógica e filosofia da linguagem, ao investigar o campo da lógica e da matemática, compreendeu que uma palavra pode ter dois aspectos: um de referência e outro de sentido; na filosofia de Wittgenstein, a partir das Investigações Filosóficas, encontramos o significado de uma palavra a partir da forma como ela é usada em seu contexto pragmático, inserido numa determinada forma de vida, ordenada por suas próprias regras que compõem um jogo de linguagem. Já o pensamento de Shibles na obra Wittgenstein, linguagem e filosofia, aponta para uma das conseqüências da filosofia de Wittgenstein que, uma vez introduzido o sentido da linguagem a partir do uso, torna possível reconhecer a linguagem poética não só como transmissora de sentimento, mas também como veículo de conhecimento.

ASSUNTO(S)

filosofia language and languages filosofia - dissertações agostinho - santo, bispo de hipona wittgenstein, ludwig - 1889-1951 philosophy linguagem e línguas - filosofia

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