Viveremos realmente tanto quanto pensamos? Um estudo sobre medidas de longevidade
AUTOR(ES)
Francismara Fernandes Guerra Silva
DATA DE PUBLICAÇÃO
2010
RESUMO
Quando a mortalidade está mudando, a tabela de sobrevivência de período não descreve a verdadeira experiência de vida das coortes presentes na população. Nesse sentido, o emprego das taxas correntes de mortalidade na estimativa do tempo médio de vida distorce o conceito original da esperança de vida. A longevidade, como uma medida de coorte, deveria ser estimada para um grupo real de pessoas. Dadas as quedas passadas da mortalidade e as prováveis quedas futuras, a esperança de vida de coorte se torna maior do que a esperança de vida de período. Apesar disso, a esperança de vida ao nascer de período pode ser vista como um indicador defasado do tempo médio de vida de alguma coorte passada (coorte equivalente). Este trabalho explora o tempo requerido para que encontrar essa coorte passada (defasagem) e as diferenças entre as esperanças de vida em um dado ano (diferencial) para determinar a translação da medida de período, na perspectiva de coorte. Com a tendência de ganhos da longevidade cada vez menores entre 1980 e 2050 no Brasil, nossos resultados indicam que, tanto para homens quanto para mulheres, o diferencial se reduz com o tempo, ao passo que a defasagem torna-se crescente. Isto é, com o passar dos anos, as estimativas correntes de período e coorte tendem a se aproximar, enquanto as coortes equivalentes se tornam mais remotas.
ASSUNTO(S)
longevidade teses. expectativa de vida teses. mortalidade teses. tábua de mortalidade teses.
ACESSO AO ARTIGO
http://hdl.handle.net/1843/AMSA-86NJEJDocumentos Relacionados
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