Viver e estudar nas favelas do Sul global: modulações gerenciais das biopolíticas da vida urbana
AUTOR(ES)
Grinberg, Silvia
FONTE
Educ. rev.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2017-12
RESUMO
RESUMO Este artigo tem como objetivo discutir e caracterizar, por meio dos resultados da pesquisa na intersecção escola-bairro na região metropolitana de Buenos Aires, os modos atuais de produção política da vida em sua interseção com a vida escolar. Propomos que o sistema operacional que define o urbano envolva um cenário biopolítico em si: a cidade como expressão e realização do desenvolvimento da regularização da vida. Foucault lida com esse problema em vários de seus textos e é uma questão que pode ser rastreada em suas primeiras obras até as últimas, mas que se desenvolve claramente quando ele aborda as noções de biopolítica e governamentalidade. Através do trabalho de pesquisa nas escolas localizadas nos espaços urbanos do sul global, comumente chamados favelas, vilas ou assentamentos se problematizam algumas das modulações da produção e conduta política da vida. A título de hipótese, destacamos que, nos atuais tempos gerenciais, o faça você mesmo se torna uma modulação chave do exercício do poder que esclarece a máxima de não governar demasiado, tampouco demasiado pouco.
ASSUNTO(S)
escolarização biopolíticas vilas estratos e modulações
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