Vibrio spp. e Salmonella spp. em caranguejos, Ucides cordatus

AUTOR(ES)
FONTE

Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo

DATA DE PUBLICAÇÃO

2004-08

RESUMO

Foram pesquisadas a presença de Vibrio spp. e de Salmonella spp. em caranguejos comercializados na Av. Bezerra de Menezes, Fortaleza, Ceará, Brasil, no período entre fevereiro e maio de 2003. O número de indivíduos em cada, das quinze coletas realizadas, semanalmente, variava entre quatro e oito dependendo do tamanho dos animais, totalizando um número de 90 (noventa) animais examinados. Foram identificadas sete cepas de Salmonella spp. provenientes de quatro coletas: cinco foram identificadas como sorovar S. Senftenberg e duas como S. Poona. Todas as cepas de Salmonella, isoladas das amostras de caranguejos, apresentaram sensibilidade aos antimicrobianos testados, com exceção de tetraciclina e ácido nalidíxico para os quais elas apresentaram uma sensibilidade intermediária. Os NMPs para Vibrio spp. variaram entre 110 e 110.000/g. Das quarenta e cinco cepas de Vibrio spp. isoladas das amostras de caranguejo, foram identificadas, até espécie, somente 10: duas de V. alginolyticus e oito de V. parahaemolyticus. Foram também identificadas bactérias pertencentes às famílias Enterobacteriaceae e Pseudomonadaceae: Escherichia coli, Klebsiella pneumoniae, Enterobacter cloacae, Pantoea agglomerans e Pseudomonas aeruginosa. Recomenda-se que a cocção dos animais seja bem feita a fim de se evitar problemas para os consumidores dos crustáceos.

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