Variação sazonal de Lutzomyia longipalpis em Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais
AUTOR(ES)
Resende, Marcelo Carvalho de, Camargo, Maria Cristina Viana, Vieira, Jaqueline Reis Marinho, Nobi, Regina Celi Antunes, Porto, Maria Nunes, Oliveira, Claudia Di Lourenzo, Pessanha, José Eduardo, Cunha, Maria da Consolação Magalhães, Brandão, Silvana Teles
FONTE
Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical
DATA DE PUBLICAÇÃO
2006-02
RESUMO
Entre outubro de 1997 e setembro de 1999, em Belo Horizonte, Minas Gerais foi conduzido um estudo de variação sazonal de Lutzomyia longipalpis em três áreas distintas do município. Os flebotomíneos foram coletados quinzenalmente em três residências, em cada área, nas quais foram instaladas duas armadilhas luminosas CDC, sendo uma no intradomicílio e a outra no peridomicílio. Um total de 397 flebotomíneos foi capturado nas três áreas, com 65%, 30% e 1% exemplares coletados nos distritos Leste, Nordeste e Barreiro, respectivamente. A proporção total de flebotomíneos coletados no intradomicílio e peridomicílio foi semelhante (57% vs 43%) e este padrão foi visto para Lutzomyia longipalpis e Lutzomyia whitmani . Durante os dois anos de estudo, o nível da população foi maior no período de outubro a março. A partir de outubro o número de flebotomíneos aumenta constantemente até fevereiro. Uma gradual redução foi observada a partir de abril até alcançar o nível mais baixo nos meses de junho, julho e agosto.
ASSUNTO(S)
flebotomíneos variação sazonal controle leishmanioses
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