VÃdeo educativo como tecnologia de apoio à prevenÃÃo do cÃncer de colo uterino. / Educational video as support technology to the prevention of cervical cancer

AUTOR(ES)
FONTE

IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia

DATA DE PUBLICAÇÃO

09/12/2011

RESUMO

Destacamos a educaÃÃo em saÃde como fator preponderante que visa à emancipaÃÃo humana, qualidade de vida e reduÃÃo da vulnerabilidade relacionada ao cÃncer de colo do Ãtero. Objetivou-se desenvolver, aplicar e avaliar o resultado da utilizaÃÃo de um vÃdeo educativo centrado na promoÃÃo da saÃde para o conhecimento da finalidade, periodicidade, cuidados prÃ-exame e atitude adequada quanto à prevenÃÃo do cÃncer de colo do Ãtero. Pesquisa de avaliaÃÃo, quase experimental, transversal e quantitativa, realizada em quatro fases: desenvolvimento do roteiro do vÃdeo; avaliaÃÃo do roteiro; gravaÃÃo e ediÃÃo do vÃdeo; implantaÃÃo e avaliaÃÃo do vÃdeo. A amostra foi composta por 07 analistas de conteÃdo, 03 analistas tÃcnicos e 162 mulheres residentes na Ãrea de abrangÃncia de duas equipes de saÃde da famÃlia na cidade de Fortaleza, CearÃ. As oficinas de apresentaÃÃo do vÃdeo ocorreram em 12 encontros no mÃs de setembro de 2011 em pontos de apoio da comunidade. Utilizamos formulÃrio estruturado de avaliaÃÃo para os analistas e inquÃrito Conhecimento, Atitude e PrÃtica para as mulheres no prà e pÃs-teste. Para anÃlise dos dados, usamos os testes estatÃsticos Quiquadrado, RazÃo de VerossimilhanÃa, AssociaÃÃo Linear, teste t e teste z de proporÃÃes com p<0,05. O roteiro foi elaborado seguindo as etapas: a ideia, o conflito, as personagens, a aÃÃo dramÃtica, o tempo dramÃtico e a unidade dramÃtica. Em sua avaliaÃÃo os analistas classificaram-no como muito bom, sendo suas contribuiÃÃes relevantes no engrandecimento do roteiro final. A amostra se caracterizou por adulto-jovens entre 25 e 59 anos (58,6%), mÃdia de idade 40,8 (DP = 17,9), detentoras de baixa escolaridade (atà 9 anos de estudo - 63,7%) e baixa renda (atà 1 salÃrio mÃnimo â 61,1%, mÃdia de 742,4, DP = 528,2), donas de casa (50%), casada ou em uniÃo estÃvel (57,4%), catÃlicas (66%) e de cor parda (70,4%). As mulheres do estudo apresentaram, em sua maioria, prÃtica adequada quanto ao exame de citologia oncÃtica (81,5%), periodicidade adequada de atà trÃs anos entre exames (71,3%), com data de realizaÃÃo do Ãltimo exame dentro do recomendado (mÃdia de 20,34 meses). Apesar das mulheres apresentarem uma prÃtica adequada, o conhecimento antes da atividade educativa se mostrou insuficiente quanto as finalidades do exame que nÃo a prevenÃÃo do cÃncer de colo associada ao relato de nÃo saber a finalidade (32,7%). A atividade educativa mediada por vÃdeo se mostrou eficaz quanto ao aumento do conhecimento adequado da finalidade do exame de citologia oncÃtica (29,6 pontos percentuais) (p = 0,001), aumento do relato adequado dos cuidados prÃ-exame, citando 2 ou 3 cuidados (22,2 pontos percentuais) ou citando 4 cuidados (25,9 pontos percentuais) (p = 0,000). Houve aumento tambÃm do nÃmero de mulheres que relatou periodicidade adequada (13 pontos percentuais) com correlaÃÃo significativa nas que referiram a periodicidade de 3/3 anos com dois exames normais (p = 0,001). As informaÃÃes veiculadas pelo vÃdeo educativo contribuÃram para mudanÃa de atitude das mulheres que elevaram os percentuais de atitude adequada em 11,1 pontos percentuais. O motivo para a atitude adequada (prevenir o cÃncer de colo uterino) aumentou 27,7 pontos percentuais (p = 0,001). ConcluÃmos que o vÃdeo educativo promoveu conhecimento da finalidade, da periodicidade, dos cuidados prÃ-exame e atitude adequada quanto à prevenÃÃo do cÃncer de colo do Ãtero.

ASSUNTO(S)

enfermagem enfermagem educaÃÃo em saÃde prevenÃÃo de cÃncer de colo uterino tecnologia educacional nursing health education cervix neoplasms prevention educational technology.

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