Uso da espectroscopia no infravermelho próximo para diferenciar processos de carbonização e fontes de carvão vegetal

AUTOR(ES)
FONTE

CERNE

DATA DE PUBLICAÇÃO

2010-09

RESUMO

A espectroscopia no infravermelho próximo (NIRS) tem se apresentado uma técnica rápida e precisa para a avaliação de materiais de origem biológica. Objetivou-se, neste trabalho, avaliar a habilidade da espectroscopia no infravermelho próximo, em conjunto com Análise de Componente Principal (PCA), para separação dos processos de carbonização e a identificação de madeiras usadas na carbonização. Para isso foram realizadas carbonizações de sete espécies de Eucalyptus e vinte espécies nativas do Cerrado do estado de Minas Gerais, Brasil. As madeiras de Eucalyptus foram carbonizadas em forno experimental de laboratório e forno industrial de alvenaria com volume de 190 m³, enquanto as madeiras de vegetação nativa foram carbonizadas apenas em condições de laboratório. As amostras foram moídas e submetidas à varredura espectral na região do infravermelho próximo. Os espectros obtidos no NIR foram submetidos à PCA, mas não indicaram nenhum agrupamento que permitisse a diferenciação carvões de madeiras nativas de carvões de Eucalyptus. No entanto, os agrupamentos formados pela PCA através da primeira derivada permitiram diferenciar o carvão obtido nos diferentes processos de carbonização. Também foi possível verificar dois agrupamentos de dados do carvão produzido no forno de alvenaria, pela heterogeneidade do processo de carbonização.

ASSUNTO(S)

origem do carvão vegetal nirs análise de componentes principais

Documentos Relacionados