Uso correto do cinto de segurança e dos dispositivos de restrição infantil em automóveis de Goiânia
AUTOR(ES)
Sousa, Roberto Medeiros de, Felisbino Júnior, Pedro, Braga, Felipe de Moura, Costa Neto, Sílvio Dias da, Belo, Felipe Marques, Reginaldo, Sandro da Silva, Moraes, Frederico Barra de
FONTE
Rev. bras. ortop.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2014-08
RESUMO
Objetivo:Fazer um estudo observacional, por meio de campanhas, sobre o uso dos dispositivos de restrição infantil em automóveis de Goiânia.Métodos:Estudo transversal por amostra de conveniência conforme surgimento dos casos. Os dados foram coletados em uma tabela Excel, analisados de forma descritiva e estatística (SPSS 16.0), com o uso do qui-quadrado, com p < 0,05 como significativo.Resultados:Em 2006, foram avaliados 410 automóveis, enquanto que em 2010 foram avaliados 544, nos quais cerca de 85% das pessoas usavam o cinto de forma correta nos dois períodos (p = 0,650). Em 2006, foram observados 273 passageiros no banco dianteiro e em 2010, 226. Usavam cinto de segurança 178 e 170, respectivamente, ou 65,2 e 75,22% (p = 0,001). Em 2006, cinco crianças ocupavam o banco da frente sem o uso do cinto de segurança. Em 2010, esse número foi de 42 (p < 0,001). Em 2010, foram observados 458 veículos que transportavam crianças no banco traseiro, 214 de maneira correta, ou 46,72%. Em 2006, dos 410 veículos analisados, apenas 90 (21,95%) transportavam crianças de maneira correta (p < 0,001). Além disso, houve diferença entre as variáveis dentro do ano avaliado, no qual o transporte correto no banco da frente foi bem mais frequente do que o no banco de trás, nos dois anos (p < 0,001). Carros transportavam de uma a quatro crianças e as vans, de uma a nove crianças. Em 2006 foi observada uma van que transportava crianças de maneira irregular, enquanto que em 2010 todas estavam corretas.Conclusão:Na comparação desses dois períodos, podemos avaliar que houve um início de mudança no comportamento do motorista goianiense no que tange à segurança no transporte de crianças em automóveis, com melhoria de 25% (p < 0,001). Grande parte disso decorreu da mudança de atitude da população após as campanhas feitas, até pela mídia, e da obrigatoriedade da lei.
ASSUNTO(S)
acidentes de trânsito crianças prevenção de acidentes sistemas de proteção para crianças restrição física
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