Um estudo sistemático sobre o espaço de trabalho informativo e o acompanhamento em equipes ágeis de desenvolvimento de software / An study on informative workspaces and tracking in agile development teams

AUTOR(ES)
FONTE

IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia

DATA DE PUBLICAÇÃO

24/01/2012

RESUMO

Podemos encontrar em métodos ágeis como no Extreme Programming [Beck, 1999, Beck e Andres, 2006], no Scrum [Schwaber, 2008], no Crystal Clear [Cockburn, 2005], e no Lean Software Development [Poppendieck e Poppendieck, 2007] referências relacionadas à manipulação e disponibilização de métricas e outras informações no ambiente de desenvolvimento. Neste trabalho, estas atividades são consideradas como tarefas de acompanhamento ágil. Observamos em métodos ágeis a importância de se realizar ações (práticas) baseadas em alguns princípios como guidelines [Poppendieck e Poppendieck, 2007]. Por isto, realizamos uma análise bibliográca na literatura disponível para compreender princípios ágeis que possam afetar na execução deste tipo de tarefa, além de escrever sobre métricas no contexto de métodos ágeis e engenharia de software. Apesar da bibliograa, não encontramos pesquisas experimentais com o objetivo de levantar e (ou) compreender aspectos relacionados ao sucesso na aplicação deste tipo de tarefa em ambientes de desenvolvimento. Para isto, realizamos neste trabalho uma pesquisa experimental com este objetivo, utilizando uma abordagem de métodos mistos sequenciais de pesquisa [Creswell, 2009]. Escolhemos aplicar esta pesquisa em um conjunto de quinze equipes de desenvolvimento ágil, reunidas em realizações da disciplina Laboratório de Programação Extrema do IME-USP nos anos de 2010 e 2011. Esta pesquisa foi realizada em quatro fases sequenciais. Na primeira fase, realizamos sugestões para as equipes de desenvolvimento vinculadas ao acompanhamento ágil a m de levantar aspectos valiosos em sua aplicação utilizando uma abordagem baseada em pesquisa-ação [Thiollent, 2004]. Baseado nestes resultados, agrupamos alguns destes aspectos como heurísticas para o acompanhamento ágil, modelo similar ao de Hartmann e Dymond [2006]. Na segunda fase, aplicamos um questionário para vericar a validade das heurísticas levantadas. Na terceira fase, realizamos entrevistas semi-estruturadas com alguns integrantes destas equipes para compreender o por quê da validade das heurísticas levantadas, sendo analisadas com técnicas de teoria fundamentada em dados (grounded theory)[Strauss e Corbin, 2008]. Na quarta fase, reaplicamos o questionário da fase 2 em outro ambiente para triangulação da validade das heurísticas. Como resultado nal da pesquisa, estabelecemos um conjunto de heurísticas para o acompanhamento ágil, além de avaliações quantitativas de seus aspectos em dois ambientes, juntamente a diversas considerações qualitativas sobre sua utilização. Realizamos um mapeamento tanto das heurísticas como de seus conceitos relacionados à literatura disponível, identicando aspectos já existentes porém expandidos pela realização da pesquisa, e aspectos ainda não discutidos que podem ser considerados como novos na área.

ASSUNTO(S)

acompanhamento ágil big visible charts big visible charts espaço de trabalho informativo informative workspace métricas metrics tracking

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