Túnica vaginal autógena para herniorrafia perineal em cães
AUTOR(ES)
Faria, B.G.O.; Caires, L.P.; Uribe, A.A.; Mercês, G.W.M.S.; Muramoto, C.; Costa Neto, J.M.
FONTE
Arq. Bras. Med. Vet. Zootec.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2020-04
RESUMO
RESUMO A túnica vaginal possui características ideais para enxertia e já foi empregada na reparação de diversos tecidos, inclusive do diafragma pélvico. Objetivou-se avaliar a aplicabilidade da túnica vaginal como enxerto autógeno livre, em dupla camada, para a reparação do diafragma pélvico em 14 cães portadores de hérnia perineal, das quais, nove eram unilaterais e cinco, bilaterais. Após a orquiectomia, as túnicas de ambos os testículos foram coletadas, sobrepostas e fixadas entre si por meio de quatro pontos de reparo. Foi realizada abordagem ao saco herniário, inspeção, redução do conteúdo herniário, desbridamento muscular e síntese primária mediante sutura. O enxerto foi fixado à musculatura remanescente por meio de pontos simples separados e, posteriormente, encoberto pela sutura intradérmica e por síntese cutânea. Observações transoperatórias e, posteriormente, avaliações clínicas e ultrassonográficas, por período de um ano, permitiram sugerir que a túnica vaginal possui atributos ideais para a reparação do diafragma pélvico. Conclui-se que o enxerto autógeno livre de túnica vaginal, em dupla camada, é exequível e aplicável para o reparo do diafragma pélvico no tratamento da hérnia perineal em cães.
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