Tumor estromal gastrointestinal: análise de 146 casos do centro de referência do Instituto Nacional do Câncer - INCA
AUTOR(ES)
Linhares, Eduardo, Gonçalves, Rinaldo, Valadão, Marcus, Vilhena, Bruno, Herchenhorn, Daniel, Romano, Sergio, Ferreira, Maria Aparecida, Ferreira, Carlos Gil, Ramos, Cintia de Araujo, Jesus, José Paulo de
FONTE
Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões
DATA DE PUBLICAÇÃO
2011-12
RESUMO
OBJETIVO: Avaliar os resultados do tratamento de GIST no INCA. MÉTODOS: Análise retrospectiva de todos os casos de GIST tratados no INCA no período de 1997 a 2009. RESULTADOS: Analisamos 146 pacientes, com média de idade de 44,5 anos e predomínio do sexo feminino. O principal sintoma foi dor abdominal. Tivemos ocorrência de segundo primário em 22% dos casos e na imuno-histoquímica, 92% foram positivos para CD117. A localização mais frequente foi estômago e predominou o grupo de alto risco. A cirurgia foi R0 (extenso) em 70% e os principais sítios de metástases foram fígado e peritônio. A sobrevida global foi, respectivamente, em dois e cinco anos de 86% e 59%. Houve significante diferença entre a sobrevida global (p=0,29) do grupo de alto risco versus os demais. CONCLUSÃO: Os nossos pacientes apresentam-se principalmente sob forma de doença de alto risco com repercussão óbvia na sobrevida. O uso de Imatinib melhorou a sobrevida dos pacientes com doença metastática e recidivada. Devemos estudar seu uso no cenário de adjuvância e neoadjuvancia visando melhorar os índices do grupo de alto risco. A criação de centros referenciais é uma necessidade para o estudo de doenças pouco frequentes.
ASSUNTO(S)
neoplasias tumores do estroma gastrointestinal cirurgia sobrevida mesilatos
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