Tumor de Buschke-Lowestein: tratamento com imiquimod para preservação esfincteriana. Relato de caso
AUTOR(ES)
Coelho, Fernanda Meira Pinto, Mano, Aline Landim, Bacellar, Melina da Silva, Codes, Lina Maria Góes de, Souza, Elias Luciano Quinto de, Azaro Filho, Euler de Medeiros
FONTE
Revista Brasileira de Coloproctologia
DATA DE PUBLICAÇÃO
2008-09
RESUMO
O tumor de Buschke-Lowestein, também conhecido como condiloma acuminado gigante é uma lesão de aspecto verrucoso, extensa, envolvendo a região ano-genital. Não representa uma lesão maligna por critérios histológicos, embora exista claramente um potencial de malignização, e tenha um comportamento agressivo. Não existe um consenso sobre o seu tratamento, aventando-se o uso de drogas quimioterápicas aplicadas local ou sistematicamente, uso de imunoterapia, radioterapia e ressecções cirúrgicas amplas isoladas ou em combinação com outras terapias. Relatamos um caso onde a opção de tratamento foi o imiquimod creme 5%. A lesão envolvia musculatura esfincteriana e, sendo assim, a cirurgia acarretaria perda da continência fecal, causando ao paciente o ônus de um estoma definitivo. Após tratamento durante 20 semanas, o tumor apresentou regressão significativa de tamanho, sendo realizado excisão local da lesão residual com preservação esfincteriana.
ASSUNTO(S)
condiloma acuminado imiquimod tumor de buschke-lowenstein hpv tratamento
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