Triagem auditiva neonatal em recém-nascidos de mães soropositivas para o HIV
AUTOR(ES)
Manfredi, Alessandra Kerli da Silva, Zuanetti, Patrícia Aparecida, Mishima, Fabíola, Granzotti, Raphaela Barroso Guedes
FONTE
Jornal da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia
DATA DE PUBLICAÇÃO
2011-12
RESUMO
OBJETIVO: Analisar as emissões otoacústicas de crianças nascidas de mães soropositivas para o HIV na triagem auditiva neonatal. MÉTODOS: Realizou-se a pesquisa das Emissões Otoacústicas Evocadas por Transiente (EOAT) e do reflexo cócleo-palpebral (RCP) em 247 neonatos, todos nascidos a termo e sem fatores de risco para a audição. O Grupo Controle (GC) foi composto por 167 neonatos e o Grupo Pesquisa (GP) por 80 neonatos expostos ao HIV durante a gestação. Considerou-se "falha" quando o neonato apresentava ausência de EOAT em pelo menos uma das orelhas. Os dados foram analisados estatisticamente. RESULTADOS: No Grupo Pesquisa, oito (10%) neonatos falharam na triagem auditiva neonatal e no Grupo Controle este número foi de sete (4,2%) (p=0,09). No reteste dos neonatos que falharam, houve a persistência da ausência das emissões otoacústicas em um neonato do Grupo Pesquisa (12,5%) e em dois neonatos (28,6%) do Grupo Controle (p=0,6). Em todos os neonatos houve a presença do RCP. CONCLUSÃO: Não houve associação entre ausência de EOA por transiente e a exposição do neonato ao HIV durante a gestação.
ASSUNTO(S)
orelha interna triagem neonatal soropositividade para hiv audição transtornos da audição infecções por hiv
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