ADESÃO AO ACOMPANHAMENTO DOS RECÉM-NASCIDOS DE MÃES SOROPOSITIVAS PARA O TREPONEMA PALLIDUM
AUTOR(ES)
Lopes, Izailza Matos Dantas, Aragão, José Aderval, Lopes, Adriana Dantas, Almeida-Santos, Marcos, Lima, Sônia Oliveira, Fonseca, Vania, Feitosa, Vera Lúcia Corrêa, Reis, Francisco Prado
FONTE
MedicalExpress (São Paulo, online)
DATA DE PUBLICAÇÃO
2016-12
RESUMO
OBJETIVO: A sífilis congênita tem como agente etiológico o Treponema pallidum e resulta da contaminação do feto pela gestante infectada sem tratamento ou com tratamento inadequado. MÉTODO: Foi realizado um estudo observacional, prospectivo, longitudinal, com a participação de 428 recém-nascidos que foram acompanhados durante 18 meses em um ambulatório de sífilis de uma Maternidade Filantrópica em Aracaju. Os achados foram estatisticamente expressos de maneira descritiva e o programa estatístico utilizado foi o SPSS. RESULTADOS E CONCLUSÕES: A prevalência de sífilis congênita para 1000 nascidos vivos foi de 10,02 casos. Não compareceram à primeira consulta 28,2% dos recém-nascidos. Durante o acompanhamento, aos 18 meses, o percentual de abandono foi de 75%. O intervalo médio de cura dos recém-nascidos foi de 4,25 meses. Foi encontrada uma alta prevalência de sífilis congênita com baixas adesões à primeira consulta e ao acompanhamento; 67,1% foram tratados com penicilina cristalina e apenas 3% necessitaram repetir o tratamento.
ASSUNTO(S)
sífilis congênita pré-natal prevalência
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