Tratamentos osmóticos e térmicos no controle de fungos associados a sementes de Eugenia brasiliensis e E. pyriformis (Myrtaceae)
AUTOR(ES)
Françoso, Cibelle Ferreira, Barbedo, Claudio José
FONTE
J. Seed Sci.
DATA DE PUBLICAÇÃO
15/09/2016
RESUMO
Resumo: Sementes intolerantes à desidratação e às baixas temperaturas, como as sementes de Eugenia brasiliensis Lam. (grumixameira) e E. pyriformis Cambess. (uvaieira), denominadas recalcitrantes, precisam ser armazenadas com alto teor de água e temperaturas acima de 0 °C. Tais condições mantêm as sementes com metabolismo elevado, reduzindo sua longevidade, e propiciam o desenvolvimento de microrganismos, principalmente os fungos, acelerando sua velocidade de deterioração. Resultados recentes apontam algum sucesso dos tratamentos térmicos e osmóticos no controle de alguns fungos associados a essas sementes. Contudo, para melhor aferição da eficácia desses tratamentos há necessidade de refinar os critérios de avaliação, considerando-se não apenas a incidência, mas, também, sua intensidade. Assim, no presente trabalho avaliou-se, além da porcentagem de sementes infectadas pelos fungos (incidência), o grau de infecção na superfície da semente (severidade) de E. brasiliensis e E. pyriformis após a aplicação de tratamentos térmicos e osmóticos. Os tratamentos osmóticos e térmicos controlam a maioria dos fungos presentes em sementes de E. brasiliensis e E. pyriformis, mas apresentam baixa eficiência para o controle da incidência de Fusarium sp. e Penicillium sp. A avaliação da severidade permitiu observar que o efeito dos tratamentos não é apenas quantitativo, reduzindo o número de sementes infectadas, ocorrendo também alteração no desenvolvimento dos fungos, por vezes reduzindo a severidade da infecção, permitindo, assim, detectar diferenças entre tratamentos não identificáveis na avaliação da incidência.
ASSUNTO(S)
osmoterapia termoterapia severidade
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