Tratamento da necrólise epidérmica tóxica com imunoglobulina endovenosa: uma série de três casos
AUTOR(ES)
Comparin, Cristiane, Hans Filho, Günter, Takita, Luiz Carlos, Costa, Nayara de Castro Wiziack, Nascimento, Roberta Ayres Ferreira do, Nanni, Lidiane de Oliveira Costa
FONTE
Anais Brasileiros de Dermatologia
DATA DE PUBLICAÇÃO
2012-06
RESUMO
A Síndrome de Stevens-Johnson e a Necrólise Epidérmica Tóxica são dermatoses graves, que levam à apoptose dos queratinócitos induzida pela interação entre Fas (receptor de morte celular) e Fasligante solúvel, presente no soro de pacientes com Síndrome de Stevens-Johnson e Necrólise Epidérmica Tóxica. Anticorpos anti-Fas contidos na imunoglobulina endovenosa podem bloquear esta cascata apoptótica. Três casos de Necrólise Epidérmica Tóxica são descritos, ocorrendo após uso de alopurinol, diclofenaco e poliquimioterapia para hanseníase concomitante com dipirona. Os três casos foram tratados com imunoglobulina endovenosa 2-3 mg/kg, divididos em 4 ou 5 dias e prednisona 20-50 mg/dia. A interrupção no surgimento de novas lesões e a repitelização foram extremamente rápidas, sem ocorrência de efeitos adversos. Estudos controlados são necessários para confirmar a eficácia da imunoglobulina endovenosa na Síndrome de Stevens-Johnson e Necrólise Epidérmica Tóxica, porém, seus resultados parecem ser promissores.
ASSUNTO(S)
erupção por droga imunoglobulinas intravenosas necrólise epidérmica tóxica proteína ligante fas
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