Transpondo limites com doadores falecidos: transplantes bem-sucedidos com rins de doador com creatinina sérica igual a 13,1 mg/dL
AUTOR(ES)
Klein, Rodrigo, Galante, Nelson Zocoler, Franco, Marcello, Almeida, Maurício Costa Manso de, Nogueira Júnior, Mário, Silva-Júnior, Hélio Tedesco, Pestana, José O. Medina
FONTE
Jornal Brasileiro de Nefrologia
DATA DE PUBLICAÇÃO
2010-03
RESUMO
Doadores falecidos não limítrofes com insuficiência renal aguda podem ser uma opção segura para aumentar a oferta de rins para transplante. A avaliação histológica é fundamental para o estabelecimento do prognóstico funcional desses enxertos. Dois transplantes renais foram realizados com rins provenientes de um doador falecido jovem com insuficiência renal aguda severa sem comprometimento estrutural do parênquima renal. Ambos os enxertos apresentaram atraso de funcionamento no período pós-operatório, embora um deles com boa diurese inicial não tenha necessitado diálise. Função renal adequada foi observada a partir do 30º dia após o transplante. A insuficiência renal aguda severa no doador falecido não é fator de risco independente para a evolução em curto prazo do enxerto renal e não deve ser considerada contra-indicação absoluta para a realização do transplante.
ASSUNTO(S)
doadores de tecidos insuficiência renal aguda transplante renal relatos de casos
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