Transplante de fígado: indicação e sobrevida
AUTOR(ES)
Castro-e-Silva Jr, Orlando de, Sankarankutty, Ajith Kumar, Oliveira, Gustavo Ribeiro de, Pacheco, Eduardo, Ramalho, Fernando Silva, Sasso, Karina Dal, Tolentino, Eduardo, Mente, Enio David, França, Alex Viana C., Martinelli, Ana L. C.
FONTE
Acta Cirurgica Brasileira
DATA DE PUBLICAÇÃO
2002
RESUMO
O sucesso dos transplantes de fígado certamente seria comprometido se a avaliação pré-operatória dos pacientes não fosse realizada de forma adequada. Isto se justifica devido ao reconhecimento de que o sucesso da cirurgia depende, em princípio, do diagnóstico da doença de base, da determinação de sua extensão e do grau de repercussão sistêmica. No final das décadas de setenta a noventa os progressos da hepatologia na identificação das hepatites virais e no manejo da ascite e da síndrome hepatorrenal melhoraram sobremaneira a expectativa de vida do doente portador de doença hepática crônica. Mas, sem dúvida o transplante ortotópico do fígado (TOF) foi o espetacular avanço da hepatologia moderna. Atualmente o transplante é um tratamento eficaz das hepatopatias crônicas, e o índice de sobrevivência global aos 3 anos é ao redor de 80%. É, portanto, uma alternativa de tratamento indicada nos casos terminais, onde a mortalidade com tratamentos conservadores pode atingir até 70% ao final de 12 meses. Neste artigo, os autores comentam aspectos do TOF, relacionados à indicação e a sobrevida.
ASSUNTO(S)
transplante de fígado doadores receptores hepatopatias crônicas
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