Transmissão vertical do HIV-1 na região oeste do Estado de São Paulo

AUTOR(ES)
FONTE

Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical

DATA DE PUBLICAÇÃO

2011-02

RESUMO

INTRODUÇÃO: O objetivo desse estudo foi determinar a prevalência da transmissão vertical do HIV-1 na região oeste do Estado de São Paulo, Brasil. MÉTODOS: Foram analisadas as fichas de mães infectadas pelo HIV-1 e recém-nascidos, residindo em municípios das Delegacias Regionais de Saúde (DRS II, Araçatuba) e (DRS XI, Presidente Prudente). Entre março de 2001 e março de 2006 as amostras foram colhidas e enviadas ao Instituto Adolfo Lutz, Presidente Prudente. A carga viral do RNA-HIV-1 foi determinada por bDNA. RESULTADOS: O número de nascimentos, 50,2% (109/217) e a transmissão vertical do HIV-1, 5,5% (6/109) ocorrido na DRS II foi semelhante aos nascimentos, 49,8% (108/217) e a transmissão vertical, 6,5% (7/108) ocorrido na DRS XI, respectivamente. Embora na DRS II, 80% (4/5) das crianças infectadas fossem meninos e na DRS XI, 75% (6/8) meninas, não houve diferença entre sexo em crianças infectadas ou não nas regiões de Presidente Prudente e Araçatuba. A taxa de transmissão vertical para o HIV-1 foi de 6%.Não houve diminuição da taxa de infecção ao longo dos anos. Cerca de 20% das mães não haviam feito exame para HIV-1 de seus filhos oito meses após o nascimento. CONCLUSÕES: A transmissão vertical para HIV-1 foi cerca de 70% maior que a encontrada anteriormente no Estado de São Paulo, sem diminuição ao longo do período. Além disso, um número expressivo de mães não realizou exame de seus filhos oito meses após o nascimento.

ASSUNTO(S)

hiv-1 transmissão vertical brasil

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