Transformações físico-químicas e enzimáticas de maçãs cv. eva armazenadas sob atmosfera modificada

AUTOR(ES)
FONTE

Ciênc. agrotec.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2014-08

RESUMO

A necessidade de um abastecimento permanente do mercado com frutas frescas tem gerado um grande interesse em técnicas de conservação pós-colheita que possam promover a extensão da vida útil e da qualidade desses frutos. Objetivou-se, neste estudo, avaliar a eficiência da modificação atmosférica, utilizando diferentes filmes poliméricos na manutenção da qualidade pós-colheita e no prolongamento da vida útil de maçãs "Eva" (Mallus sp). Para tanto, frutos colhidos em Barbacena - MG, selecionados e sanitizados foram acondicionados em bandejas plásticas com seis frutos cada e estas, envoltas nos filmes correspondentes a cada tratamento. Foram utilizados filmes de polipropileno - 20 µm, polietileno de baixa densidade - 14 µm e polietileno de alta densidade - 7 µm. Um outro grupo de frutos (controle) não foi submetido à atmosfera modificada. Feito isso, as embalagens foram armazenadas em câmara fria (0°C±0,5) por 210 dias e as avaliações foram realizadas a cada 30 dias de armazenamento, das seguintes variáveis: potencial hidrogeniônico (pH), acidez titulável, sólidos solúveis, perda de massa, firmeza, pectina total, pectina solúvel, pectinametilesterase e poligalacturonase. O trabalho foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado (4x8), sendo 4 tratamentos e 8 tempos. Cada tratamento continha três repetições e cada unidade experimental foi constituída por seis frutos. Os resultados foram submetidos à análise de variância e as médias foram comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade e análise de regressão. A embalagem de polietileno de baixa densidade (14 µm) proporcionou a melhor conservação das características texturais das maçãs cv Eva.

ASSUNTO(S)

mallus sp embalagem firmeza enzimas

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