Traços-memórias na literatura das américas: Margaret Atwood, Linda Hogan, Maryse Condé e Benedicto Monteiro
AUTOR(ES)
Walter, Roland
FONTE
Alea
DATA DE PUBLICAÇÃO
2013-06
RESUMO
Neste ensaio, ao relacionar a teoria pós-colonial e a ecocrítica numa abordagem da literatura pan-americana, parte-se da suposição de que a brutalização das pessoas é ligada à brutalização do espaço e essas brutalizações são enraizadas no passado. Alego como hipótese que esta dupla brutalização dos seres humanos e do espaço é interligada e constitui de diversas maneiras o inconsciente político, cultural e ecológico da experiência pan-americana - o fantasma recalcado da violência colonial que volta em resposta à Verleugnung fazendo sentir sua presença tanto no nível da enunciação quanto no da experiência vivida. O objetivo deste ensaio é investigar como a memória literária traduz esta dupla brutalização em textos dos seguintes autores: Margaret Atwood (Canadá); Linda Hogan (EUA); Maryse Condé (Guadalupe) e Benedicto Monteiro (Brasil).
ASSUNTO(S)
memória inconsciente político, cultural, ecológico literatura pan-americana geografia, episteme cultural
Documentos Relacionados
- VOZES AMERÍNDIAS DAS AMÉRICAS: LITERATURA, DESCOLONIZAÇÃO E AUTODETERMINAÇÃO
- Ouvindo silêncios: Daniel Hogan, o mundo rural e a natureza
- Homicídios na região das Américas: magnitude, distribuição e tendências, 1999-2009
- A ODISSEIA SEGUNDO PENÉLOPE, POR MARGARET ATWOOD
- Área de livre-comércio das américas: incentivos econômicos e políticos