Trabalho como subsistência nos hospitais públicos brasileiros
AUTOR(ES)
Vaghetti, Helena Heidtmann, Padilha, Maria Itayra, Silva, Rosimeri Carvalho da, Simões, Jorge Manuel Trigo de Almeida
FONTE
Revista Brasileira de Enfermagem
DATA DE PUBLICAÇÃO
2009-12
RESUMO
Trata-se de uma pesquisa de revisão que objetivou re-interpretar a interpretação de autores de teses e dissertações sobre os significados expressos por trabalhadores da saúde, acerca das relações de subsistência com o seu trabalho, na cultura organizacional de hospitais públicos brasileiros. A investigação ocorreu a partir de teses e dissertações produzidas em programas de pós-graduação (2002/2006). O referencial teórico-metodológico apoiou-se na antropologia interpretativa defendida por Clifford Geertz. Os resultados apontam que as relações de subsistência conduzem à alienação do trabalho e a remuneração gera insatisfação econômica que alavanca a necessidade de outros empregos. A estabilidade no trabalho alimenta o descomprometimento e ações que estimulam a transgressão de normas e facilitam os autogovernos em hospitais públicos brasileiros.
ASSUNTO(S)
hospitais públicos cultura organizacional administração de recursos humanos em hospitais administração hospitalar
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