Toxicidade de manipueira sobre Meloidogyne incognita em soja
AUTOR(ES)
Fonseca, Wéverson Lima, Almeida, Fernandes Antonio de, Oliveira, Augusto Matias de, Leite, Maria Lúcia Tiburtino, Prochnow, Jeissica Taline, Ramos, Lisandro da Luz
FONTE
Pesqui. Agropecu. Trop.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2016-12
RESUMO
RESUMO A manipueira, resíduo líquido da industrialização da mandioca, apresenta alta toxicidade à diversidade microbiana. Objetivou-se avaliar o potencial de manipueira aplicada ao solo, visando ao controle de Meloidogyne incognita na cultura da soja. Utilizou-se delineamento experimental inteiramente casualizado, em esquema fatorial 2 x 11, constituído por duas formas de aplicação de manipueira (única e dividida em duas), em onze concentrações (0 %, 10 %, 20 %, 30 %, 40 %, 50 %, 60 %, 70 %, 80 %, 90 % e 100%), com cinco repetições por tratamento. Algumas variáveis agronômicas e características do parasitismo também foram avaliadas. As plantas que receberam aplicação única de manipueira apresentaram ganho no comprimento radicular de 100,41 %, enquanto o volume e a massa fresca do sistema radicular apresentaram ganhos de 81,52 % e 28,11 %, respectivamente, com a aplicação dividida. Quanto ao parasitismo, a aplicação única foi mais eficiente na redução do número de juvenis no solo e na raiz, onde as concentrações de manipueira para matar 50 % dos nematoides foram de 1,65 % e 4,37 %, respectivamente. Assim, a manipueira, além de ser eficiente no controle de M. incognita, influencia de forma positiva no desenvolvimento da cultura da soja, podendo ser recomendada como nematicida e, também, como adubo orgânico.
ASSUNTO(S)
glycine max nematoide das galhas parasitismo
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