Tolerância à dessecação em sementes de Tapirira obtusa procedentes de diferentes ambientes
AUTOR(ES)
Pereira, Wilson Vicente Souza, Faria, José Márcio Rocha, Tonetti, Olivia Alvina Oliveira, Silva, Edvaldo Aparecido Amaral da
FONTE
Rev. bras. sementes
DATA DE PUBLICAÇÃO
2012
RESUMO
O objetivo deste trabalho foi avaliar a sensibilidade à dessecação de sementes de Tapirira obtusa (Benth.) J. D. Mitchell provenientes de três ambientes e submetidas a duas velocidades de secagem. As sementes foram coletadas em área de campo rupestre, Cerrado e em mata ciliar, da região de Lavras, MG. As sementes foram submetidas à secagem com cloreto de magnésio (secagem lenta) ou sílica gel (secagem rápida), em ambiente fechado, até os graus de umidade de 40%, 30%, 20% e 10%, considerando como controle o percentual de germinação na umidade inicial em cada ambiente, a qual variou de 47% a 50%. Foram avaliados os percentuais de germinação e de plântulas normais e também o índice de velocidade de germinação. Nos três ambientes analisados, não houve efeito da secagem lenta sobre a germinação das sementes. Sementes oriundas do Cerrado apresentaram pequena redução da germinação, quando submetidas à secagem rápida. Sementes oriundas de áreas rupestres apresentaram aumento na germinação quando submetidas à secagem rápida. Sementes oriundas de mata ciliar não apresentaram redução na germinação, independente da velocidade de secagem. Os resultados sugerem que sementes de T. obtusa não apresentam sensibilidade à dessecação.
ASSUNTO(S)
secagem germinação sensibilidade desidratação
Documentos Relacionados
- Variações da tolerância à dessecação em sementes de Eugenia pyriformis: dispersão em diferentes estádios de maturação
- Tolerância de sementes de soja à dessecação
- Tolerância à dessecação em sementes de Rhamnidium elaeocarpum Reissek (Rhamnaceae)
- Tolerância à dessecação de sementes de espécies de Eugenia
- REINDUÇÃO DA TOLERÂNCIA À DESSECAÇÃO EM SEMENTES DE Bauhinia forficata LINK (FABACEAE)