The language of ineffable: music and aesthetics utonomy in German romantism / A linguagem do inefável: música e autonomia estética no romantismo alemão

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2009

RESUMO

O presente trabalho tem como objetivo principal investigar o problema da autonomia estética da música instrumental no Romantismo alemão. Através do exame de textos filosóficos, literários e de crítica musical, procuramos investigar a seguinte questão: como foi possível que a arte musical que até o século XVIII era considerada como um objeto indigno para a filosofia e para a estética se estabelecesse como a esfera mais elevada do espírito humano no Romantismo e no Idealismo alemão? A fim de responder a essa pergunta, pareceu-nos necessário levar em conta a maneira pela qual se compreendia a música no século XVIII e qual o conceito de razão que estava em sua base. A principal hipótese que procuramos explorar diz respeito à filosofia crítica de Kant, que permitiu que o pensamento encontrasse um paradigma na música. Com a chamada revolução copernicana, Kant acentuou a subjetividade de maneira radical, abrindo, pela primeira vez, a possibilidade da música ser reconhecida como uma linguagem não-objetiva, que foi desenvolvida principalmente por autores como Wackenroder, Tieck e Hoffmann. Todavia, as condições de possibilidade para a compreensão da música como expressão do inefável, bem como a proximidade que se estabelece entre música e religião, devem ser buscadas primeiramente na filosofia kantiana.

ASSUNTO(S)

gênio genius instrumental music autonomia estética intuição estética aesthetic intuition música instrumental romantismo alemão german romanticism aesthetic autonomy

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