The determinants of the performance in the entrance exam of the Federal University of Minas Gerais

AUTOR(ES)
FONTE

Avaliação: Revista da Avaliação da Educação Superior (Campinas)

DATA DE PUBLICAÇÃO

2022

RESUMO

Muitas instituições públicas brasileiras de ensino superior implementaram recentemente políticas de ação afirmativa com o intuito de diminuir desigualdades no acesso de grupos minoritários. Em particular, a política de bônus foi implementada na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) em 2009, e ela foi substituída pela política de cotas em 2012. Além disso, outras políticas implementadas por essa e por outras instituições de ensino superior no Brasil também podem ter afetado indiretamente o acesso de minorias nas universidades, tais como a política de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni) e o uso do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) como ferramenta de seleção de alunos. Esse artigo analisa os determinantes do desempenho no vestibular da UFMG, entre os anos de 2009 e 2013, tendo como foco essas mudanças de política citadas. As políticas de ação afirmativa e do Reuni não afetaram notavelmente o desempenho das minorias no processo de seleção da UFMG. No entanto, o uso do ENEM como primeira etapa desse processo diminuiu relativamente o desempenho das minorias. Além disso, as diferenças de cor da pele foram bem menores que outras desigualdades, como a renda familiar, o nível educacional dos pais ou o tipo de escola secundária frequentada pelo aluno.

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