Terminação em Confinamento de Vacas e Novilhas sob Dietas com ou sem Monensina Sódica

AUTOR(ES)
FONTE

Revista Brasileira de Zootecnia

DATA DE PUBLICAÇÃO

2001-12

RESUMO

Foram estudados os parâmetros relativos ao desempenho, em confinamento, de duas categorias de fêmeas de descarte, vacas e novilhas da raça Charolês, alimentadas com duas dietas, com inclusão ou não de monensina sódica. A quantidade diária de monensina fornecida foi de 150 mg/animal. A relação volumoso:concentrado da dieta alimentar foi de 65:35. O volumoso utilizado foi a silagem de sorgo. A inclusão de monensina à dieta alimentar causou redução significativa no consumo voluntário diário de matéria seca (CMSD), sendo mais acentuada nas vacas (9,1%) que nas novilhas (1,7%). A interação entre categoria animal x dieta foi significativa para ganho de peso médio diário (GMD). Nas novilhas, a monensina provocou leve aumento no GMD (1,92 versus 1,86 kg), já nas vacas causou redução no GMD (1,56 versus 1,74 kg). A conversão alimentar (CMSD/GMD) não foi influenciada pela monensina. As vacas apresentaram maior CMSD que as novilhas. No entanto, quando o CMSD foi expresso por 100 kg de peso vivo e por unidade de tamanho metabólico, a diferença deixou de existir. As novilhas foram mais eficientes que as vacas na transformação da matéria seca consumida em ganho de peso (6,40 versus 8,28 kg de MS/kg de ganho de peso). O custo dos alimentos por kg de peso vivo foi R$ 0,66 e 0,69 nas novilhas e 0,84 e 0,74 nas vacas para as dietas que incluíram ou não monensina, respectivamente.

ASSUNTO(S)

consumo de matéria seca eficiência alimentar ionóforo fêmeas de descarte

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