Efeito do armazenamento sobre o perfil de ácidos graxos da manteiga de vacas alimentadas com dietas contendo linhaça inteira ou moída, com ou sem monensina sódica

AUTOR(ES)
FONTE

Revista Brasileira de Zootecnia

DATA DE PUBLICAÇÃO

2010-10

RESUMO

Oito vacas da raça Holandesa com 570 ± 43 kg de peso vivo e 60 ± 20 dias de lactação foram distribuídas em delineamento quadrado latino duplo, com quatro períodos de 21 dias, para avaliar o fornecimento de linhaça inteira ou moída, com ou sem suplementação de monensina sódica (0,02% na MS), sobre o perfil de ácidos graxos da manteiga armazenada por 15 e 45 dias. O fornecimento de linhaça moída, em comparação ao de linhaça inteira, diminuiu as porcentagens relativas de 16:0, cis7-16:1, 17:0, e cis10-17:1, mas aumentou cis9,trans11-18:2, cis3-18:3, e ômega-3 na manteiga, reduzindo a porcentagem relativa de ácidos graxos de cadeia média e aumentando o conteúdo de ácidos graxos poliinsaturados. A suplementação com monensina aumentou as porcentagens relativas de cis9,trans11-18:2 e tendeu a aumentar a porcentagem relativa de 17:0 e diminuir ácidos graxos saturados na manteiga. A manteiga das vacas que receberam monensina na dieta apresentou menor porcentagem relativa de cis6-20:4. As porcentagens relativas de cis9-16:1, cis10-17:1, 18:0, trans11-42 18:1, cis9-18:1, cis3-18:3, cis6-20:4 na manteiga armazenada por 15 dias foram maiores que naquela armazenada por 45 dias e as porcentagens relativas de cis3-20:5 tenderam a diminuir com o aumento do período de armazenamento. Em consequência, as porcentagens relativas de ácidos graxos saturados e de cadeia média aumentaram com o tempo de armazenamento, enquanto ácidos graxos monoinsaturados e de cadeia longa diminuíram. A manteiga enriquecida com ácidos graxos poliinsaturados pode ter vida de prateleira mais curta, devido ao efeito negativo do armazenamento no perfil de ácidos graxos, que pode provocar oxidação e rancidez.

ASSUNTO(S)

ácidos graxos linhaça manteiga oxidação vaca leiteira

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