Tendência à aglomeração e pobreza : teoria e aplicação para a região sul do Brasil

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DATA DE PUBLICAÇÃO

2010

RESUMO

A pobreza, em seus aspectos sócio-econômicos, deve ser analisada considerando a ordem de ocupação geográfica, que o modo de vida da população impõe. Na primeira etapa deste trabalho a Nova Geografia Econômica (NGE) é apresentada como um modelo de compreensão desta ordem. Neste modelo, escala, proximidade e liberdade econômica são elementos fundamentais para explicar pujança ou estagnação econômica. A partir desta compreensão, na segunda etapa do trabalho discute-se sobre a pobreza, em particular sobre a mudança de concepção sobre esta para as Ciências Humanas em geral. Ainda nesta etapa comenta-se o caso brasileiro e propõe-se a metodologia do crescimento pró-pobre como uma metodologia aplicável de análise. Por fim, na última parte do trabalho são utilizados dados dos municípios da Região Sul do Brasil e se procede a aplicação de um modelo da NGE, baseando em Hanson (1999) e também faz-se análise do crescimento pró-pobre para todos os municípios da mesma região. O objetivo destes testes é verificar se a validade dos pressupostos da NGE para conforme os dados e o modelo utilizado e também verificar qual a qualidade do crescimento na Região no período entre 1991 e 2000. Os resultados dos testes do modelo da NGE não foram muito significativos, prejudicando conclusões afirmativas. Por outro lado, a análise do crescimento pró-pobre mostrou resultados interessantes: as grandes cidades da região apresentaram crescimento positivo da renda com concentração. Este padrão é um indício a ser investigado mais profundamente para compreender as ligações entre aglomerações e pobreza.

ASSUNTO(S)

agglomeration brasil, região sul pobreza economic geography distribuição da renda poverty geografia econômica pro-poor growth poverty in southern region (brazil)

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