Política econômica e pobreza e pobreza no Brasil com referência à teoria de Myrdal.

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2006

RESUMO

A economia conduzida apenas pelas forças de mercado gera falhas de mercado significativas. Essas falhas de mercado perpetuam-se gerando efeitos regressivos sobre a economia, destacando-se entre estes a estagnação econômica e a elevação dos indicadores de pobreza e da desigualdade de renda, através de um processo de causação circular acumulativo em descensão, cuja interrupção acontece com intervenções governamentais adequadas que promovam um combate contínuo e sustentável à pobreza, estímulos à geração de emprego e maior integração nacional, reduzindo as desigualdades sociais e regionais. Foi feita então uma análise dos últimos 26 anos da economia brasileira, com ênfase na dinâmica entre as diversas políticas econômicas, os efeitos regressivos, as forças de mercado, crescimento econômico, desigualdade de renda e indicadores de pobreza (número de pessoas em domicílios pobres, número de pessoas em domicílios indigentes, percentual de pobres da população, percentual de indigentes da população, participação da renda dos 10 % mais ricos sobre a renda nacional, a participação dos 20 % mais pobres sobre a renda ) sob a teoria de Myrdal. Verificou-se a estagnação econômica em todo o período analisado, elevação da desigualdade de renda e dos indicadores de pobreza nos anos 80, pequena redução destes últimos na década de 90 e no período de 2000 a 2006, com a ressalva de que houve certa estabilização do percentual de pessoas que habitam domicílios pobres e do percentual das que moram em domicílios indigentes.

ASSUNTO(S)

pobreza inequality poverty estagnação economia regional integração stagnation myrdal integration myrdal desigualdade brasil

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