Surto de esparavão e septicemia fatal em aves aquáticas cativas no Brasil
AUTOR(ES)
Marques, Marcus Vinícius Romero, Resende, José Sérgio de, Donatti, Rogério Venâncio, Vilela, Daniel Ambrózio da Rocha, Ecco, Roselene, Martins, Nelson Rodrigo da Silva
FONTE
Ciência Rural
DATA DE PUBLICAÇÃO
2009-09
RESUMO
Este trabalho relata um surto de esparavão em aves aquáticas cativas com prognóstico variado conforme a espécie de ave. Foram examinados um marreco carolina (Aix sponsa), três guarás (íbis vermelha) (Eudocimus ruber), dois cisnes negros (Cygnus atratus), cinco marrecas piadeiras (Dendrocygna viduata) e dois colhereiros (Platalea ajaja) mantidos em recinto comunitário, em cativeiro e em criatório. No recinto, a piscina é margeada por borda de cimento abrasivo que possibilita a abrasão da pele podal. Todas as aves apresentaram erosões da pele na face de apoio dos pés, indicando fator predisponente (erosão) similar e possível semelhante desafio infeccioso. Entretanto, incoordenação e mortalidade ocorreram em colhereiros e no cisne negro, mas não nas outras espécies. Staphylococcus aureus coagulase positivo e resistente à penicilina foi isolado do líquido sinovial e do fígado das aves recém-mortas e conservadas em geladeira. A susceptibilidade diferenciada das espécies aquáticas estudadas à infecção por S. aureus coagulase positivo é discutida.
ASSUNTO(S)
aves aquáticas esparavão marreco carolina (aix sponsa) guará ou íbis vermelha (eudocimus ruber) cisne negro (cygnus atratus) marreca piadeira (dendrocygna viduata) colhereiro (platalea ajaja)
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