Supressão e fragilidade de remanescentes florestais em uma Unidade de Conservação, na região sul de Alagoas, Brasil

AUTOR(ES)
FONTE

Ciência Florestal

DATA DE PUBLICAÇÃO

2022

RESUMO

Resumo As Unidades de Conservação possuem uma grande importância para a estabilidade do meio ambiente, havendo possibilidade de uso sustentável, a exemplo das Áreas de Proteção Ambiental (APAs). Nessas áreas, a vegetação remanescente configura um importante componente no monitoramento e avaliação da fragilidade ambiental. Assim, este estudo objetivou avaliar a dinâmica espaço-temporal na APA da Marituba do Peixe (APA-MP), com fins de diagnosticar a fragilidade ambiental da vegetação remanescente. Foi utilizada imagem do satélite RapidEye, para o ano de 2011, disponíveis gratuitamente no site do Ministério do Meio Ambiente (GeoCatálogo) e imagem de satélite disponibilizada no software Google Earth, para o ano de 2020. A vegetação foi vetorizada, e determinadas as métricas da paisagem com o uso de SIG. Na APA-MP, em 2011, foram mapeados 108 fragmentos de vegetação remanescente, com área total de 3.314 ha e um índice médio de forma de 1,843±0,638. Já em 2020, os fragmentos de vegetação remanescentes reduziram a 89 manchas, somando uma área de 2.684 ha, com índice médio de forma de 1,906±0,664. O número, o tamanho dos fragmentos e o índice de forma evidenciam que a vegetação remanescente apresenta fragilidade ambiental. Houve supressão de vegetação ao longo dos anos nas diferentes zonas. Não houve quadro de recuperação ambiental em nenhuma das zonas de proteção da APA-MP. O cenário requer a implementação de ações para a promoção da recuperação ambiental.

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