Diversidade e potencial de infectividade de fungos MicorrÃzicos arbusculares em Ãreas de caatinga, na regiÃo de XingÃ, estado de Alagoas, Brasil

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DATA DE PUBLICAÇÃO

2002

RESUMO

Para avaliaÃÃo da diversidade e potencial de infectividade de fungos micorrÃzicos arbusculares (FMA) em Ãreas de caatinga, foram definidas subÃreas com vegetaÃÃo tÃpica, em duas fazendas, Piranhas e Olho dâÃgua do Casado (Alagoas). Foram avaliados nÃmero de esporos, nÃmero mais provÃvel (NMP) de propÃgulos infectivos de FMA, colonizaÃÃo das plantas e identificados os FMA. Coletas de solo e plantas foram realizadas em agosto/2000 (perÃodo seco) e marÃo/2001 (perÃodo chuvoso). Para identificaÃÃo e determinaÃÃo da riqueza de espÃcies de FMA foram realizados ciclos de multiplicaÃÃo de esporos em cultura armadilha. As subÃreas de Piranhas apresentam solos mais pobre em fÃsforo (5 e 6 mg.dm-3) do que as de Olho dâÃgua do Casado (P >40 mg.dm-3). Foram identificados 24 tÃxons de FMA, com maior representatividade de Acaulosporaceae e Glomaceae. O Ãndice de similaridade de espÃcies de FMA entre as Ãreas foi de @ 53 %. Nas subÃreas de Piranhas houve maior densidade de esporos no perÃodo seco, menor NMP de propÃgulos infectivos nos dois perÃodos e maior riqueza de espÃcies de FMA (19), em relaÃÃo a Olho dâÃgua do Casado, possivelmente devido ao elevado nÃvel de P neste local. A colonizaÃÃo micorrÃzica das plantas nÃo variou entre os perÃodos, mantendo-se em torno de 20%. RelaÃÃo inversa entre nÃmero de esporos e de propÃgulos infectivos foi observada em Olho dâÃgua do Casado, sugerindo a existÃncia de diferentes mecanismos de sobrevivÃncia dos FMA. Fatores edafoclimÃticos, juntamente com a cobertura vegetal, estÃo relacionados com a adaptaÃÃo e/ou tolerÃncia dos FMA Ãs condiÃÃes semi-Ãridas

ASSUNTO(S)

infectividade regiÃo de xingà micologia micorrÃzicos arbusculares diversidade

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