Subestimação diagnóstica das biópsias mamárias percutâneas por agulha grossa e assistidas a vácuo na hiperplasia ductal atípica e no carcinoma ductal in situ em instituição brasileira de referência
AUTOR(ES)
Badan, Gustavo Machado, Roveda Júnior, Decio, Piato, Sebastião, Fleury, Eduardo de Faria Castro, Campos, Mário Sérgio Dantas, Pecci, Carlos Alberto Ferreira, Ferreira, Felipe Augusto Trocoli, D'Ávila, Camila
FONTE
Radiol Bras
DATA DE PUBLICAÇÃO
2016-02
RESUMO
Resumo Objetivo: Determinar o grau de subestimação diagnóstica de biópsias mamárias percutâneas estereotáxicas por agulha grossa (core biopsy) e assistidas a vácuo (mamotomia) em lesões não palpáveis, com resultados histopatológico de hiperplasia ductal atípica (HDA) ou carcinoma ductal in situ (CDIS) e que foram submetidas a exérese cirúrgica posteriormente. Como objetivo secundário, atribuiu-se a frequência de HDA e CDIS nos casos biopsiados. Materiais e Métodos: Foram revisados, retrospectivamente, 40 casos biopsiados com diagnóstico de HDA ou CDIS, entre fevereiro de 2011 e julho de 2013, e que posteriormente foram submetidos a cirurgia, cujo laudo histopatológico estava registrado no sistema interno de informações. Os resultados das biópsias foram comparados aos da cirurgia e a taxa de subestimação foi calculada de acordo com equações matemáticas específicas. Resultados: A taxa de subestimação diagnóstica da core biopsy foi 50% para HDA e 28,57% para CDIS, e da mamotomia foi 25% para HDA e 14,28% para CDIS. As HDAs representaram 10,25% do total de casos biopsiados, enquanto 23,91% foram CDIS. Conclusão: A taxa de subestimação diagnóstica é cerca de duas vezes maior na core biopsy em relação à mamotomia. A certeza do alvo atingido não é o único determinante para um diagnóstico preciso. Remover mais que 50% da lesão alvo poderá diminuir o risco de subestimação diagnóstica.
ASSUNTO(S)
neoplasia da mama biópsia por agulha grossa biópsia assistida a vácuo técnicas e procedimentos diagnósticos carcinoma intraductal não invasivo
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