“Stable” vs. “silent progressive multiple sclerosis”: a real-world retrospective clinical imaging Brazilian study

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FONTE

Arquivos de Neuro-Psiquiatria

DATA DE PUBLICAÇÃO

2022

RESUMO

RESUMO Antecedentes: Critérios clínicos e de imagem são necessários para caracterizar atividade e progressão em esclerose múltipla (EM). Os parâmetros para a atividade são bem definidos, o que não ocorre com a progressão. O objetivo ideal para tratamento em longo prazo inclui ausência de sinais clínicos e de imagem, assim como inexistência de atrofia cerebral. Objetivos: Estudo comparativo de aspectos clínicos e correlatos de imagem, com foco em volumetria cerebral. Métodos: Foram avaliados 174 pacientes consecutivos com o diagnóstico de EM surto-remissiva (McDonald 2001), com foco em dados de atividade e progressão. A avaliação clínica anual (taxa de surtos e escala expandida do estado de incapacidade - EDSS) e dados de imagem, assim como a evolução anualizada do Índice de Corpo Caloso (CCI), foram comparados. Resultados: Da amostra inicial de 174 pacientes, 148 foram considerados “clinicamente estáveis” com base na EDSS. Todavia, 33 (22,2%) pacientes desse grupo mostraram redução volumétrica anualizada no índice de corpo caloso acima de 0,5%, nível de corte para definir a atrofia cerebral significativa. Conclusões: Entre pacientes de EM surto-remissiva aparentemente estáveis, cerca de 1/5 apresentou sinais de atrofia cerebral significativa em sete anos de seguimento. Consideramos razoável sugerir que sequências de volumetria deveriam ser incluídas nos protocolos de seguimento, fornecendo informação quanto ao real estado da resposta ao tratamento.

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