Soybean rust (Phakopsora pachyrhizi Sydow &P. Sydow) management with nutrients and fungicides and the influence of mineral nutrition on soybean cyst nematode (Heterodera glycines Ichinohe) spatial distribution and reproduction. / Manejo da ferrugem da soja (Phakopsora pachyrhizi Sydow e P. Sydow) com nutrientes e fungicidas e a influÃncia da nutriÃÃo mineral na distribuiÃÃo espacial e reproduÃÃo do nematÃide do cisto da soja (Heterodera glycines Ichinohe)

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DATA DE PUBLICAÇÃO

2007

RESUMO

O manejo da ferrugem da soja com nutrientes e fungicidas e a influÃncia da nutriÃÃo mineral na distribuiÃÃo espacial e na reproduÃÃo do NCS foram estudados em 5 experimentos. No primeiro experimento realizado em casa-de-vegetaÃÃo, objetivou-se avaliar a intensidade da ferrugem asiÃtica em plantas de soja, em funÃÃo de diferentes doses de potÃssio (4, 5, 6, 7, 8 mmol/L-1) e cÃlcio (3, 5, 7, 9, 11 mmol/L-1) aplicadas em soluÃÃo nutritiva. O segundo experimento, conduzido em campo, teve como objetivo avaliar a associaÃÃo de fungicidas sistÃmicos e protetores com silÃcio na reduÃÃo da intensidade da ferrugem da soja. Os seguintes tratamentos foram avaliados: 1-testemunha; 2-silicato de sÃdio; 3-silicato de cÃlcio; 4-chlorothalonil; 5-chlorothalonil + silicato de sÃdio (2 pulverizaÃÃes); 6-chlorothalonil + silicato de sÃdio (3 pulverizaÃÃes); 7-pyraclostrobin + epoxiconazole; 8-pyraclostrobin + epoxiconazole + cloreto de potÃssio (KCl) e 9-pyraclostrobin + epoxiconazole + chlorothalonil. No terceiro experimento, conduzido em campo, o objetivo foi investigar o efeito do nÃmero de aplicaÃÃes (1, 2, 3 e 4 ) e doses de 25, 50 e 100 % da dosagem do p.c. de chlorothalonil na intensidade da ferrugem da soja. O quarto experimento, realizado em casa-de-vegetaÃÃo, visou avaliar a reproduÃÃo do NCS em plantas de soja, em funÃÃo de diferentes doses de K (0, 150, 300, 450, 600 mg dm-3) e Ca (0, 75, 150, 225, 300 mg dm-3). E, no Ãltimo experimento, avaliou-se a influÃncia da nutriÃÃo mineral na distribuiÃÃo espacial do NCS em campo, com o uso da geoestatÃstica. Foram coletados e georreferenciados 30 pontos amostrais, de 20 em 20 m. Foi utilizado o software GS+ V.7.0Â, para a obtenÃÃo dos semivariogramas e mapas. No primeiro experimento, a AACPS foi significativamente influenciada pela interaÃÃo potÃssio-cÃlcio. Os tratamentos que apresentaram melhor resposta fotossintÃtica à luz foram com 6 e 5 mmol/L-1 de K e Ca e 5 e 5 mmol/L-1 de K e Ca, respectivamente. NÃo houve diferenÃas significativas na interaÃÃo K-Ca para matÃria seca da raiz, caule e folhas e nem efeito isolado dos dois nutrientes. Observou-se efeito isolado das doses de potÃssio para o teor de K na matÃria seca do caule. As doses de cÃlcio influenciaram o teor de Ca nos tecidos do caule. Os teores de Ca e K foram influenciados pela doses de potÃssio nos tecidos da matÃria seca das folhas. Com o incremento das doses de K na soluÃÃo, houve aumento e reduÃÃo linear dos teores de K e Ca, respectivamente, na folha. No segundo experimento, para a AACPS, os melhores tratamentos foram: chlorothalonil + (pyraclostrobin + epoxiconazole), pyraclostrobin + epoxiconazole, chlorothalonil + silicato de sÃdio (3 pulverizaÃÃes), KCl + (pyraclostrobin + epoxiconazole) e chlorothalonil + silicato de sÃdio (2 pulverizaÃÃes). Houve correlaÃÃo negativa para a intensidade da ferrugem com a produÃÃo de soja. No terceiro experimento, as menores AACPI e AACPS foram observadas quando as plantas foram submetidas a trÃs e quatro aplicaÃÃes de chlorothalonil. Observou-se menor AACPS na dosagem de 100% do produto comercial. NÃo houve correlaÃÃo significativa da produÃÃo com a intensidade da doenÃa para o nÃmero de aplicaÃÃes e dosagens. Para a variÃvel AACPS, uma e duas aplicaÃÃes de 25% nÃo diferiram estatisticamente da testemunha. Os tratamentos: duas aplicaÃÃes de 50% e trÃs e quatro aplicaÃÃes de 25, 50 e 100% nÃo diferiram estatisticamente do adicional padrÃo pyraclostrobin + epoxiconazole. Para a variÃvel AACPI, uma e duas aplicaÃÃes de 25, 50 e 100% e trÃs aplicaÃÃes de 50% nÃo diferiram estatisticamente da testemunha e nenhum tratamento diferiu estatisticamente de pyraclostrobin + epoxiconazole. Com relaÃÃo ao quarto ensaio, para as variÃveis do NCS, somente houve interaÃÃo significativa entre as doses de K e Ca para n de ovos por fÃmea. As doses de K influenciaram significativamente as seguintes variÃveis nematolÃgicas: n de cistos/vaso, n de ovos/cisto, n de ovos/vaso, n de fÃmeas e cistos/sistema radicular e fator de reproduÃÃo. A interaÃÃo potÃssio-cÃlcio afetou todas as variÃveis agronÃmicas analisadas. Observou-se interaÃÃo potÃssio-cÃlcio significativa para os teores de Ca na matÃria seca da parte aÃrea. Os teores de K na parte aÃrea foram influenciados somente pelas doses de potÃssio adicionadas ao solo. E no Ãltimo experimento, para as variÃveis juvenis de 2 estÃdio, teor de K, Ca e pH do solo, houve forte dependÃncia espacial. As variÃveis cistos viÃveis e nÃo viÃveis de H. glycines e ovos/cisto apresentaram moderada dependÃncia espacial. Houve alta correlaÃÃo visual e de Pearson entre as variÃveis juvenis de 2 estÃdio, cistos viÃveis, cistos nÃo viÃveis e ovos/cisto com os teores de Ca. Teores de Ca elevados no solo foram altamente correlacionados com os valores altos de pH. Para os teores de K, houve correlaÃÃo visual e de Pearson com a variÃvel cisto viÃvel no solo. Ajustou-se o modelo esfÃrico para todas as variÃveis analisadas do NCS, com alcances para juvenis, cistos viÃveis, cistos nÃo viÃveis e ovos por cisto de 44,5; 63,1; 59,7 e 48,1 m, respectivamente. Para os teores de cÃlcio e pH do solo, ajustaram-se os modelos gaussiano e, para o teor de potÃssio no solo o modelo esfÃrico com alcances de 26,9, 28,1 e 472,850 m para teor de K, Ca e pH, respectivamente.

ASSUNTO(S)

silicon glycine max potÃssio geostatistics calcium fitopatologia potassium silÃcio cÃlcio geoestatÃstica glycine max

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