Soroprevalência e fatores de risco para Babesia bovis em rebanhos leiteiros na região sul de minas gerais

AUTOR(ES)
FONTE

Ciência e Agrotecnologia

DATA DE PUBLICAÇÃO

2011-08

RESUMO

Conduziu-se este trabalho, com o objetivo de determinar a prevalência e os fatores de risco associados à soropositividade para Babesia bovis em 556 bovinos leiteiros procedentes de dez propriedades localizadas no sul de Minas Gerais, as quais foram divididas em dois grupos de acordo com a produção média diária de leite: Alta Produção (AP) >2.000 l de leite/dia, e Baixa Produção (BP) 500 l de leite/dia. Os soros foram submetidos à reação de imunofluorescência indireta (RIFI) para pesquisa de anticorpos anti-B. bovis e considerados positivos na diluição de 1:320. A análise estatística foi realizada no programa SPSS 12.0 for Windows e se buscou determinar a associação entre níveis de positividade para B. bovis nos rebanhos e os fatores de risco por meio do Teste Exato de Fischer. Para testar a diferença das médias de soropositividade, foi utilizado o teste T Student e em todos os cálculos considerou-se o grau de significância de 95%. A prevalência média global de bovinos infectados por B. bovis foi de 94,1% (523/556). Não houve diferença significativa na frequência média de anticorpos anti-B. bovis entre as propriedades leiteiras dos grupos de AP (95,97%) e BP (92,22%); e o mesmo resultado foi observado entre os animais jovens e adultos de ambos os grupos. Não foi observada associação significativa entre os fatores de risco avaliados e a taxa de bovinos positivos para B. bovis. A alta prevalência de rebanhos leiteiros soropositivos permite caracterizar, epidemiologicamente, a microrregião de Lavras, sul de Minas Gerais, como área de elevada estabilidade endêmica para B. bovis.

ASSUNTO(S)

babesiose bovinos leiteiros reação de imunofluorescência indireta (rifi) tristeza parasitária bovina

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