SOROPREVALÊNCIA DE Trypanosoma vivax, Anaplasma marginale e Babesia bovis EM REBANHOS LEITEIROS

AUTOR(ES)
FONTE

Ciênc. anim. bras.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2016-12

RESUMO

Resumo Com o objetivo de determinar a prevalência de anticorpos IgG anti-Trypanosoma vivax, Anaplasma marginale e Babesia bovis em bovinos leiteiros no Sul de Minas Gerais, quatrocentas fêmeas bovinas adultas provenientes de 40 propriedades leiteiras foram selecionadas aleatoriamente e distribuídas por 14 municípios localizados na região Sul de Minas Gerais. A soroprevalência foi determinada pela reação de imunofluorescência indireta (RIFI). Foram realizadas entrevistas para caracterizar os produtores e a produção leiteira. As análises estatísticas foram realizadas no software PASW 18. Foi realizada análise univariada pelo Qui-quadrado (x2) ou Teste Exato de Fisher. Com as variáveis associadas com p ≤ 0,25 pelo teste x2 construiu-se o modelo múltiplo por meio de Equações de Estimação Generalizadas (GEE). A soroprevalência verdadeira em nível de rebanho foi 49,6% (31,7-67,5), 100% (92,1-100) e 100% (86,5-100) para T. vivax, A. marginale e B. bovis, respectivamente. Em nível individual, a soroprevalência verdadeira foi 9,9% (6,7-13,1), 96,2% (92,1-99,6) e 93,7% (89,4-97,2), respectivamente, para T. vivax, A. marginale e B. bovis. Dentre os fatores ajustados pelo modelo de regressão logística GEE, as variáveis "área total da fazenda" (p= 0,021; OR= 0,308; IC95%= 0,114 - 0,836) e "época com maior número de moscas" (p= 0,016; OR= 2,133; IC95%= 1,153 - 3,948) se mantiveram associadas à soropositividade para T. vivax. Devido ao fato de o Estado de Minas Gerais ser considerado área não endêmica para a T. vivax, é importante que produtores e veterinários sejam informados quanto ao risco de ocorrência da tripanossomíase bovina.

ASSUNTO(S)

anaplasmose babesiose bovinos leiteiros estabilidade enzoótica tripanossomíase

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