Soluções de Desramificação em Endoprótese para Dissecções Complexas da Aorta Torácica

AUTOR(ES)
FONTE

Arq. Bras. Cardiol.

DATA DE PUBLICAÇÃO

13/06/2014

RESUMO

Fundamentos: O reparo cirúrgico convencional de dissecção da aorta torácica é um desafio devido aos riscos de mortalidade e morbidade. Objetivos: Analisamos nossa experiência no reparo híbrido do arco aórtico em dissecções complexas do arco aórtico. Métodos: Entre os anos de 2009 e 2013, 18 pacientes (idade média de 67 ± 8 anos de idade) foram submetidos ao reparo híbrido do arco aórtico. A estratégia de procedimento foi determinada individualmente para cada paciente. Resultados: Treze pacientes fizeram o reparo tipo I utilizando enxerto trifurcado; outro paciente utilizou um enxerto bifurcado. Dois pacientes fizeram o reparo tipo II com substituição da aorta ascendente. Dois pacientes receberam desvios extra-anatômicos de enxertia pela artéria carótida esquerda, permitindo a cobertura da zona 1. A taxa de implantação do stent foi de 100%. Nenhum paciente apresentou acidente vascular cerebral. Um paciente com desramificação total do arco aórtico após dissecção aguda do arco proximal faleceu 3 meses depois de realizar o reparo endovascular da aorta torácica (TEVAR), por insuficiência cardíaca. Não houve endoleak precoce ou a médio prazo. A média de acompanhamento foi de 20 ± 8 meses, com taxa de patência de 100%. Conclusão: Diversas soluções de desramificação, utilizadas em diferentes cenários complexos do arco aórtico, são procedimentos menos invasivos que a cirurgia aberta convencional e permitem o tratamento seguro e eficaz deste subgrupo, altamente selecionado de pacientes com patologias complexas da aorta.

ASSUNTO(S)

aorta torácica / cirurgia próteses valvares cardíacas mortalidade

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