Síndromes mielodisplásticas: diagnóstico de exclusão
AUTOR(ES)
Magalhães, Silvia M. M.
FONTE
Revista Brasileira de Hematologia e Hemoterapia
DATA DE PUBLICAÇÃO
2006-09
RESUMO
As síndromes mielodisplásticas são comuns nos indivíduos com idade superior a 60 anos e se apresentam laboratorialmente com macrocitose isolada, anemia, citopenias isoladas ou combinadas e alterações morfológicas na medula óssea. O diagnóstico depende da exclusão de causas não clonais e reversíveis. Especialmente nas fases mais precoces da doença, na ausência de excesso de blastos, sideroblastos em anel ou alteração citogenética clonal, o diagnóstico requer um protocolo de exclusão. A exposição recente a agentes tóxicos ou drogas citostáticas, a deficiência de vitamina B12 e ácido fólico e o uso recente de fatores de crescimento são considerados fatores de exclusão absolutos. O etilismo, a anemia da doença crônica, distúrbios metabólicos, hormonais, auto-imunes e infecções virais devem ser excluídos ou interpretados com cautela. Outras doenças da célula-tronco hematopoética devem ser consideradas, sobretudo na SMD hipocelular. Em alguns casos, um período mínimo de seis meses de seguimento é necessário.
ASSUNTO(S)
síndromes mielodisplásicas diagnóstico citopenias dispoese
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