Síndrome metabólica em motoristas profissionais de transporte de cargas da rodovia BR-116 no trecho Paulista-Régis Bittencourt

AUTOR(ES)
FONTE

Arquivos Brasileiros de Endocrinologia & Metabologia

DATA DE PUBLICAÇÃO

2008-08

RESUMO

O objetivo deste estudo foi determinar a prevalência da síndrome metabólica e identificar variáveis relacionadas a motoristas profissionais em trânsito na Rodovia BR-116. Foram avaliados 258 motoristas com medida do índice de massa corporal (IMC), circunferência abdominal, pressão arterial, triglicérides, colesterol total e frações e proteína C reativa. Avaliou-se a síndrome metabólica de acordo com a I Diretriz Brasileira de Diagnóstico e Tratamento da Síndrome Metabólica. O nível de significância adotado foi p < 0,05. Foram utilizadas as análises uni e multivariadas. Verificou-se que a idade dos motoristas foi de 37,5 ± 10,1 anos, 82% tinham IMC > 25 kg/m², 58% circunferência abdominal > 94 cm, 9% colesterol total > 240 mg/dL, 10% LDL-c > 160 mg/dL; 23% HDL-c < 40 mg/dL, 22% triglicérides > de 200 mg/dL, 7% glicemia > 110 mg/dL e 19% proteína C reativa > 0,5 mg/dL. A prevalência da hipertensão arterial foi de 37%, 9% apresentaram médio/alto escore de risco de Framingham e 24% com síndrome metabólica. A análise de regressão logística indicou a associação independente da síndrome metabólica para as variáveis: IMC (OR = 1,4007 IC 95% 1,192-1,661), hábito de verificar o colesterol (OR = 0,1020 IC 0,017-0,589) e escore de risco de Framingham (OR = 26,3 IC 2,520-276,374). Verificou-se presença expressiva de fatores de risco cardiovasculares e da síndrome metabólica na população estudada.

ASSUNTO(S)

fatores de riscos síndrome metabólica escore de risco de framingham

Documentos Relacionados