Síndrome da apnéia obstrutiva do sono (SAOS) e sonolência diurna excessiva (SDE) : influência sobre os riscos e eventos de queda em idosos / Obstructive Sleep Apnea Syndrome (OSA) and Excessive Daytime Sleepiness (EDS): influence about the risks and falling events in elderly people

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2010

RESUMO

Objetivo: Investigar a correlação entre a Síndrome da Apnéia Obstrutiva do sono (SAOS) nas formas leve (GC), moderada (G1), grave (G2) e sonolência diurna excessiva (SDE) com os riscos e eventos de quedas em indivíduos idosos. Materiais e métodos: Estudo descritivo, comparativo de corte transversal com amostra de conveniência constituída por 75 indivíduos com idade igual ou superior a 60 anos, dos gêneros masculino e feminino, residentes em comunidade. Foram realizados os seguintes procedimentos: aplicação do Mini Exame do Estado Mental (MM); Escala de Depressão Geriátrica Simplificada (YESAVAGE et al., 1983); Escala de Sonolência de Epworth (ESE); Escala de Avaliação do Equilíbrio de Tinneti; aferição de peso; medida da estatura em metros; cálculo do índice de massa corporal (IMC); três registros estabilométricos das oscilações posturais ântero-posteior (AP) e médiolateral (ML) com olhos abertos (OA) e olhos fechados (OF), por 30 segundos, cada, com intervalo de 60 segundos entre as coletas. Resultados: foi encontrada maior prevalência de SAOS no gênero masculino e com maior média de idade naqueles portadores da forma grave (G2), obtidos através de média aritmética. Nas correlações feitas entre as variáveis IMC e estabilometria, não foi encontrada correlação com significância estatística, segundo coeficiente de correlação de Pearson, com grau de significância p≤0,01. Para os demais cálculos estatísticos foi utilizado o método One way ANOVA, com grau de significância p≤0,05. Optou-se por dividir o IMC em subgrupos (normal, sobrepeso, graus I, II, III, e IV) e correlacioná-lo à estabilometria; foi feita a correlação entre os graus de severidade de SAOS e estabilometria, sem considerar IMC; também foi feita a correlação entre dados estabilométricos de subgrupos de IMC com o mesmo grau de severidade de SAOS; e ainda, a correlação entre dados estabilométricos de subgrupos de IMC e diferentes graus de SAOS, e não foram encontrados graus de significância estatística. Quando correlacionados os diferentes graus de SAOS (GC, G1), (GC e G2) e subgrupos de IMC com os registros estabilométricos, também não se estabeleceu correlação estatisticamente significativa. No presente estudo não foram encontrados resultados que corroborassem a hipótese de proporcionalidade entre graus de severidade de SAOS, IMC e registro estabilométrico das oscilações A.P e M.L. Conclusão: não foi possível determinar valores quantitativos das variáveis estudadas que favoreçam a prevenção de quedas, contribuindo socialmente com a população idosa.

ASSUNTO(S)

síndrome das apnéias do sono distúrbios do sono quedas acidentes em idosos gerontologia saude coletiva falling events elderly people polysomnography obstructive sleep apnea syndrome (osa) stabilometry

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