SÃntese e caracterizaÃÃo de partÃculas de levana-magnetita e sua utilizaÃÃo como matriz para imobilizaÃÃo de tripsina

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DATA DE PUBLICAÇÃO

2008

RESUMO

O polissacarÃdeo levana foi utilizado como revestimento de partÃculas de magnetita, as quais foram obtidas pelo mÃtodo de co-precipitaÃÃo de uma soluÃÃo contendo Ãons de Fe(II) e Fe(III) em meio aquoso alcalino. As partÃculas de levana-magnetita foram caracterizadas por microscopia eletrÃnica de varredura (MEV), magnetometria, difraÃÃo de Raios-X (DRX) e espectroscopia na regiÃo do infravermelho (IV). As partÃculas de magnetita, nÃo-revestidas e revestidas, foram ambas heterogÃneas na forma sendo as partÃculas revestidas de tamanhos maiores. As partÃculas revestidas exibiram uma magnetizaÃÃo dez vezes menor comparada Ãquelas nÃo-revestidas provavelmente devido à camada de revestimento. O difratograma de raios X mostrou que a magnetita à a fase dominante nas partÃculas revestidas e a espectroscopia no infravermelho mostrou bandas de absorÃÃo caracterÃsticas do polissacarÃdeo levana e da magnetita presentes nas partÃculas com revestimento (OâH, CâOâC, e FeâO). As partÃculas de levana-magnetita foram ativadas com periodato de sÃdio e utilizadas como matriz para imobilizaÃÃo da enzima proteolÃtica tripsina. A quantidade de proteÃna imobilizada foi de 79,66 % e sua atividade especÃfica variou com a quantidade de enzima imobilizada. A tripsina imobilizada foi reutilizada dez vezes seguidas e apresentou uma atividade especÃfica mÃdia igual a 17,41  0,53 mU/mg correspondendo a 84,43  5,42 % da atividade especÃfica inicial. ApÃs estocagem por 30 dias a 4 ÂC e 25 ÂC, a tripsina imobilizada mostrou uma perda de 40,69 % e 41,47 % da atividade inicial, respectivamente. Em relaÃÃo ao tempo de prateleira, uma perda de 70,56 % da atividade inicial foi observada depois de estocada por 21 dias e reutilizada cinco vezes durante este perÃodo. Ela mostrou significantemente uma maior estabilidade em condiÃÃes de aumento da temperatura (40ÂC e 50ÂC) quando comparada à enzima solÃvel. A faixa de pH para atividade Ãtima da tripsina imobilizada foi de 8,5â9,0 e para tripsina solÃvel foi de 8,0â9,0. A tripsina imobilizada apresentou um Km aparente (0,257  0,04 mM) aproximadamente 2 vezes menor que aquele encontrado para a enzima solÃvel (0,528  0,26 mM). As partÃculas de magnetita revestidas mostraram boa capacidade para serem usadas como matriz para imobilizaÃÃo de enzimas, em especial sua capacidade para retenÃÃo de proteÃna, reuso e estabilidade tÃrmica.

ASSUNTO(S)

polissacarÃdeo enzyme biologia e fisiologia dos microorganismos polysacharide magnetite levan enzima tripsina trypsin levana magnetita

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