Resultados da inserção de dispositivos de esterilização histeroscópica em um hospital público brasileiro
AUTOR(ES)
Pastore, Daniele Lauriano; Silva, Luiz Guilherme Pessoa da; Lasmar, Ricardo Bassil
FONTE
Rev. Bras. Ginecol. Obstet.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2020-06
RESUMO
Resumo Objetivo Avaliar a inserção de dispositivo intratubário de esterilização histeroscópica com relação à viabilidade e à técnica. Métodos Estudo retrospectivo com coleta de dados de prontuários das pacientes submetidas à inserção do dispositivo entre janeiro e setembro de 2016 emumhospital público do Rio de Janeiro, comanálise dos dados e realização de estatísticas descritivas. Resultados Foram incluídos 904 casos no estudo. Em 85,8% dos casos, a cavidade uterina estava normal, e os achados mais comumente descritos à histeroscopia foram as sinequias (9,5%). O tempomédio do procedimento foi de 3,56minutos (gama: de 1 a 10 minutos); a dor foi considerada de ausente a leve em 58,6% dos casos, de leve a moderada em32,8% dos casos, e de forte à pior dor possível emmenos de 1% dos casos (0,8%). A taxa de inserções bem-sucedidas foi de 85,0%, e a colocação tubária foi bemsucedida em 99,5% dos casos. Não foram identificadas complicações graves, mas reações vasovagais transitórias ocorreram em 5 mulheres (0,6%). Conclusão A esterilização feminina por histeroscopia é um procedimento seguro, viável, rápido, e bem tolerado. As taxas de inserção bem-sucedida e de colocação tubária foram altas. Houve poucos e leves efeitos colaterais durante o procedimento, e não foram observadas complicações graves no curto prazo.
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