Restrição à atividade física na pandemia está associada com menor autoeficácia para dor na população com dor musculoesquelética: um estudo transversal

AUTOR(ES)
FONTE

Fisioterapia e Pesquisa

DATA DE PUBLICAÇÃO

2022

RESUMO

RESUMO Durante a pandemia de COVID-19, observou-se um menor nível de prática de atividade física pela população, o que pode influenciar o nível de autoeficácia para dor na população com dor musculoesquelética. Neste contexto, o objetivo deste estudo foi analisar se existe associação entre o tempo de prática de atividade física e o nível de autoeficácia para dor na população com dor musculoesquelética durante a pandemia de COVID-19 no estado de São Paulo, controlada por variáveis biopsicossociais. Realizou-se um estudo através de um formulário online com questões sobre aspectos sociodemográficos, tempo semanal de prática de atividade física, níveis de estresse e ansiedade, intensidade de dor e autoeficácia para dor (PSEQ-10 - Pain Self-Efficacy Questionnaire). A análise estatística ocorreu por meio de dois modelos de regressão linear múltipla, com (modelo A) e sem (modelo B) o controle dos dados por fatores psicoemocionais (ansiedade e estresse) em 150 pessoas. Foi encontrada associação entre o tempo de prática de atividade física semanal e o nível de autoeficácia para dor no modelo A (p=0,0271, β=1,914) e no modelo B (p=0,0333, β=1,826). Intensidade de dor durante a pandemia, índice de massa corporal (IMC) e sexo, dentre as variáveis de controle, também foram associadas ao nível de autoeficácia para dor. Maior tempo de prática de atividade física foi associado a maior nível de autoeficácia para dor na população com dor musculoesquelética durante a pandemia de COVID-19. Intensidade de dor durante a pandemia, IMC e sexo também foram associados ao nível de autoeficácia para dor.

Documentos Relacionados