RESPOSTAS AUTONÔMICAS, CARDIOVASCULARES E FISIOLÓGICAS EM PROTOCOLOS DE TREINAMENTO DE FORÇA

AUTOR(ES)
FONTE

Rev Bras Med Esporte

DATA DE PUBLICAÇÃO

2020-08

RESUMO

RESUMO Introdução O treinamento de força é prática recorrente entre diversos públicos e alvo de diversos estudos, contudo há escassez de estudos prévios que analisaram esses parâmetros nos mesmos indivíduos em sessões de treino envolvendo volume, intervalo e faixas distintas de repetições máximas. Objetivo Mensurar e comparar o efeito agudo de diferentes protocolos de TF (treino de força) sobre a FC (frequência cardíaca), VFC (variabilidade da frequência cardíaca), [LAC] (concentração de lactato), [CK] (creatina quinase) e PSE (percepção subjetiva de esforço). Métodos Foram selecionados 11 indivíduos com experiência prévia e, em três sessões, os mesmos realizaram três diferentes modelos de treino, isto é: carga alta (4 séries a 90% de 1RM, 180s de descanso entre séries), carga média (3 séries a 75% de 1 RM, 90s de descanso entre séries) e carga baixa (2 séries a 50% de 1 RM, 45s de descanso entre séries) em exercícios de agachamento livre, supino reto, levantamento terra e remada curva. Resultados Não houve diferença da CK entre a carga baixa (resistência) e a carga média (hipertrofia) (p=0,60), entre resistência e carga alta (força) (p=0,84) e entre hipertrofia e força (p=0,91) e houve maior acúmulo de lactato nos treinos com carga média e baixa em relação ao treino com cargas altas (p<0,001). Conclusão Observa-se que os treinos com cargas altas, poucas repetições e intervalos mais longos (força máxima) geram concentrações de lactato sanguíneo e PSE menores quando comparados aos treinos que utilizam cargas mais baixas e intervalos mais curtos (treinos de resistência e hipertrofia). Adicionalmente, quando avaliadas as variáveis autonômicas e cardiovasculares, parece que manipular o percentual de 1RM e o tempo de intervalo não é capaz de gerar alterações significativas na VFC, pressão arterial (PA) e FC quando as repetições são executadas até a falha. Nível de evidência II; Estudo prospectivo comparativo.

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